segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Cláudiaaaaaaaaaaa

Pois é, aqui estou para dar mais um parabéns. E assim como os outros, esse é um parabéns muito especial, porque a aniversariante do dia 26 de novembro é uma das melhores amigas que tive, que tenho e que sempre terei, pois mesmo que ela esteja longe, morando em Manaus, ela está aqui bem pertinho, no meu coração.

Dramático, não???!!!

Mas vamos falar de coisas alegres, de lembranças inesquecíveis, de momentos únicos, e peripécias maravilhosas.

A peça de teatro, em que eu era a mulher do prefeito e a Cláudia era amante. Tínhamos tudo pra brigar mas os ensaios eram uma piada.
As aulas de teatro.
As aulas de educação física, os alongamentos, jogos de vôley, queimada, basquete, futsal, nós éramos as atletas.
O trabalho do Aqua Mak, a apresentação no Latife Salomão, o trabalho de Apicultura, o ataque das abelhas assassinas, as discussões, os encontros de trabalho em que mais bagunçávamos do que qualquer outra coisa.
O Michael que compartilhávamos.
As Striks, as FATALIs, a Gi, a Kelle, a saudade.
O Tom Welling, Smallville, as fofocas, as confidências, as tardes no cursinho, ficamos mais amigas do que nunca...
As aulas de dança, a aulade Biologia que gazetamos, a carta que mandamos pro Michael.
O tanto que choramos pela Gi, os jogos escolares, as provas, os trabalhos de carboidratos e lipídios, o de história em que fizemos uma çaça ao tesouro maluca, o júri simulado, tadinho do Stalin, mas ele merecia mais...
E a apresentação de história do Chico Buarque em que cantamos sem nem acompanhamento e sambamos no auditório do Cefet – RR a música Acorda, amor.
E eu de pijama na frente de todo mundo, e a Raísa e a Kelle vestidas de policiais.
E a despedida da Gi em que o Brasil perdeu a Copa do mundo, que dia trite, não?!
E a nossa despedida do Cefet-RR se jogando na piscina.
E os nossos amores platônicos, os nossos suspiros apaixonados, as nossas farpas para quem não gostávamos, essas coisas que amigas de verdade fazem.
E o show dos Detonautas, a 1ª semana de aula do Cefet- RR, a caça ao tesouro.
E a Chocomania. O melhor chocolate do Cefet – RR. E a chocoshow, os melhores chocolates do Cefet – RR.
E as aulas de filosofia/ sociologia. E a biblioteca. Se aquela biblioteca falasse...

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Eu e as abelhas


No 2º ano do Cefet – RR fizemos um trabalho sobre apicultura...
Estávamos com o seu Gomes, do Apiário Gomes. Super simpático, ele nos ajudou bastante no trabalho e nos levou ao lugar em que ele cultivava as abelhinhas, lá no Cantá.
Mas ele só tinha duas roupas especiais. Portanto ele e o Luiz Fernando (que iria filmar), ambos bem vestidos, foram falar com as abelhinhas, enquanto nós ficávamos bem longe esperando.
Nós ficamos lá, papeando, botando a fofoca m dia quando vimos uma nuvem se aproximando (não se desesperem, estou exagerando).
O problema foi que quando eles estavam voltando as abelhinhas malvadas, querendo fazer novas amizades, também vieram e na frente deles.
Nós (eu, Gi, Cláudia e Mariana) fomos correndo pra dentro do carro, gritando feito loucas, tentando nos proteger da fúria daqueles OVIs (objetos voadores IDENTIFICADOS).
Enquanto nos trancávamos dentro do carro, percebemos que no mínimo 10 espertinhas nos acompanharam na nossa fuga e estavam dentro do carro.
Gritamos o dobro, o triplo, o que nossas pregas vocais agüentassem, chacoalhávamos a cabeça, batíamos com os braços umas nas outras.
Nós não éramos bestas. Não iríamos arriscar abrir a janela para que as 10 saíssem, enquanto haviam 10 milhões tentando entrar (hipérbole...) então tentávamos loucamente nos livrar das 10, talvez tentando matá-las pelo grito.
Então nosso salvador da pátria, seu Gomes chegou e eliminou (recolheu) as abelhas e nos socorreu.
Entre mortos e feridos, todos sobreviveram, pena que não deu pra filmar.
Eu levei duas picadas (fui a maior vítima, talvez por ser a mais histérica), uma na orelha e a outra na testa.
Agora, dicas de uma experiente e sobrevivente de um ataque de abelhas furiosas, vai que você precisa, né?!
1. Quando você tiver com abelhas nas proximidades, não grite, não se mexa, a ignore e ela vai te ignorar (pelo menos assim esperamos)
2. Se você tiver com abelhas no carro e fora do carro e quiser que elas saiam, deixe o vidro um pouco aberto. Parece que elas tem maior facilidade de sair do que entrar, isso é claro se as pessoas de dentro do carro não estiverem gritando, pois as abelhas de fora estão doidas para ver quem são essas loucas.
3. Se a picada ocorrer, faça compressa gelada, causa vasoconstrição local e diminui a dor. Experiência própria: dói, coça, é tudo de ruim.
4. Essas dicas são empíricas, não foram comprovadas cientificamente.

PS: na foto tente reparar um leve calombo na minha testa, do seu lado esquerdo

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Pequena Raquel


21 aninhos
Meu Deus, como o tempo passa rápido.
Ainda me lembro
Nós brincando de pega pega lá nos apartamentos do Monte Roraima...
Você sempre toda responsável, sempre achando que era minha mãe...
Voltando comigo da escola lá na Paraíba, sempre me protegendo de todo o mal que se aproximasse...
Essas palavras também poderiam ser usadas para Karla, minha mãe, todo mundo lá de casa...
Mas nisso é que dá ser caçula, super-proteção e amor em abundância...
Do qual nunca reclamei, nem nunca reclamarei...

E o que sempre quis dá em troca foi isso.
Amor.
Piadas sem graça
Um pouco de palhaçada, pra quebrar a tensão...

Já você...
Sempre madura, orgulhosa...
Correta, geniosa...
Mandona, teimosa e tal...

Você é inconstante
Doce, geralmente...
Amarga, por alguns instantes,
Exalando encanto naturalmente...

Você já reparou como cada uma de nós (eu, você e Karla) temos o nosso brilho especial...
Karla é a fragilidade aparente...
Com uma força interior...
Eu sou a criança inexperiente...
Que tem criatividade e determinação a seu favor...
E você é a correta e prudente...
Com o coração cheio de amor...

E minha mãe é nossa Charlie... (=

domingo, 11 de novembro de 2007

Tempos de Aplicação


Todo lugar tem seu jeito especial de ser, e alguns em especial nos deixa com muitas saudades.
Cada lugar, que nos deixa saudades, causa tal sentimento por inúmeros motivos, tanto por seu sentido concreto realmente, como um lugar fixo, ou principalmente pelos momentos relacionados a tal lugar, e ainda mais principalmente às pessoas relacionadas.

E um lugar desses é o Colégio de Aplicação... Eu sinto tantas saudades. Mas é um tipo especial de saudade, não é do tipo que você vai ao lugar, dá uma olhadinha e pronto, acabaram-se as saudades.

Não. É um tipo diferente. Não está tão associado ao lugar em si, mas a um tempo que não volta mais, e nunca voltará, e talvez, seja até melhor assim.

Não dá pra pensar nessa escola e não lembrar das ARs (o significado é segredo até hoje), eu (ARMP), Kelle, Késia (as gêmeas), Kennya (pra variar já estava tentada a colocar um ^ no e) e Maressa.

Aplicação foi uma das escolas que eu mais amei e ainda amo. Foi lá que eu tive a minha primeira melhor amiga, sem contar as minhas irmãs, a qual eu guardo num lugar muito especial no meu coração: MARESSA.

Não dá pra pensar na Maressa e não lembrar da Vila da Aeronáutica.
Lá passávamos tardes brincando de Barbie e The Sims, e indo pra piscina do Clube, e comendo aquele pastel maravilhoso, com tanto recheio como nunca havia visto antes, e ajudando a fazer o almoço (teve até a história de um suco de limão horrível. Porque a Maressa sabia fazer suco tirando a casca do limão e colocando com semente e tudo. Já eu cortava os limões no meio, tirava a semente e espremia com um garfo. No meio disso tudo, no suco tinha limão, semente e até casca. Ninguém teve coragem de tomar. Argh!) e subindo na goiabeira, e tomando banho no chuveiro que ficava no quintal, e brincando de elástico e etc...

Não dá pra pensar na Maressa e não lembrar de como éramos as maiores CDF’s da turma. Fazíamos sempre as provas juntas, até quando era sorteio... E tinha vez que o profº de matemática nos liberava das provas, já sabendo que íamos passar (nem me acho, né?!), e já nos dava 100, chique, não?!

Não dá pra pensar nas gêmeas, e não lembrar de todas as tardes em que voltávamos andando e admirando o lindo pôr-do-sol, cantando músicas do BR’OZ (eu e a Kelle amávamos o Matheus). Das inúmeras declarações de amor que a Kelle recebia de todos os garotos, assim como no CEFET-RR. Dos jogos de vôlley, em que as gêmeas, as melhores jogadoras da escola, me deixavam entrar nos times delas, mesmo sabendo que eu era a pior. A Kelle que me ensinou a sacar na parede do ginásio, e, depois disso, eu nunca errava, embora o meu saque fosse colegial. De nós apaixonadas por toda a seleção masculina de vôlley, eu pelo Giba, é claro, e a Kelle e a Késia pelo André Nascimento, se não me engano.

Não dá pra pensar na Kennya e não se lembrar de como brigávamos de vez em quando, mas no final tudo ficava bem, e como vivíamos grudadas quando fazíamos a 2ª série, e mesmo eu tendo ficado na Paraíba um ano e meio, depois disso, quando formamos as ARs nossa amizade se renovou, e quando íamos fazer trabalho na casa dela, aquela maquete de invasões bárbaras que ficou simplesmente divina, e os nissins que comíamos, enquanto assistíamos os jogos da seleção de vôlley, ainda mais que a Kennya, assim como as gêmeas, era uma das melhores jogadoras da escola.

E pensando em ARs não dá pra esquecer do nosso grupinho rival, que não revelarei os nomes, embora a rivalidade fosse mútua. Era bem típico de filme norte-americano. Nós éramos as nerds e esportistas (meio misturado, um pouco de cada) e elas eram as meninas- mulher, cheias de namorados, vivendo na KGB ( a África da época) e se achando superiores só por terem começado a namorar antes da gente, embora a Maressa tenha começado cedinho também, mas não futilmente como elas.

Mas nós também nos sentíamos superiores, e a rivalidade nunca acabou por completo.

Esses tempos são inesquecíveis e já fazem parte de mim, até da minha alma. Amo vocês, ARs.

ARs é vida
ARs é verdade
ARs é a prova
Da mais pura amizade
Jérula Lima

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Karina...


Parabéns...
Companheira dos blogs...
Companheira da vida mágica...
Companheira de Harry Potter...
Companheira de vícios:
Amendoim
Charge
Piratas do Caribe
CEFET-RR
APLICAÇÃO
MEDICINA – UFRR
TURMA 2012

Companheira de tutorial
Companheira de pegar cadeira verde
Companheira de caronas de vez em quando
Companheira de fofocas:
Possíveis paqueras
Tempos de Cefet-RR
Tempos de cursinho
Do que ocorrer..

Companheira de falar mal dos outros, e de vez em quando até bem... heheh
Garota com jeito especial de ser, que tenho admirado todo dia mais... e me identificado também...
Muitas felicidades. Espero que você me considere sua amiga, por que assim te considero...

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Oh, my God! Somebody save me


Estou arrasada...
Pela primeira vez na vida (estou exagerando)
Um dia da minha vida foi melhor do que um livro que eu li nesse mesmo dia.
(O meu dia foi bom, principalmente pela festa do pessoal do Diferencial, na casa da Pâmela Peccini....Foi muito bom. Boa sorte pra todo mundo...)

É sério.... Toda pessoa tem seus métodos de evasão, de fuga da monotonia da vida.
A minha fórmula mágica é um bom livro...
Na verdade sou absolutamente fanática por livros.
Não que a minha vida seja muito entediante, ela só não é muito emocionante. Portanto fico nessa busca inconstante por emoções, na certeza absoluta que depois de 200, 300 ou 1200 páginas haverá um final feliz...
Dentre todos os livros que já li, os que mais me deram emoções foram as coleções, pois eu me envolvo de tal forma com os personagens, que se eles choram, eu choro, se eles sofrem, eu sofro, se eles sorriem, eu sorrio...

Por isso que com toda a força do meu coração, eu sempre desejo finais felizes...
Só que para minha absoluta tristeza, isso nem sempre acontece...
E eu fico arrasada...
Assim como estou hoje...
Assim como estarei sempre, até que leia o novo livro da coleção...

Lembro-me, quando estava no 1º ano do CEFET-RR, eu descobri a magia dos livros, e essa sede cresceu cada vez mais...
Um dos meus primeiros clássicos, que cultivo até hoje, é “O diário da princesa”.
É um livro um tanto infantil sobre uma adolescente (Mia Thermopolis) que descobre que é princesa, e tem uma vida absolutamente maluca...
Mas eu me identifiquei de tal forma com ela, que me viciei.

Sofri quando o garoto mais lindo e chato da escola (Josh Richter) a usou.
Sorri quando o Michael Moscovitz apareceu e fez os nossos (meu e da Mia) dias mais felizes, na esperança de que o amor verdadeiro existe. E o melhor dele é que ele não é perfeito, mas chega o mais próximo possível..
O pescoço dele é tão cheiroso... (não que eu já tenha sentido o cheiro, mas só pelo o que a Mia descreve eu chego a suspirar)...

Mas hoje foi horrível...
O meu vício já está tão grande, que obriguei a minha amada irmã Raquel a comprar o 8º livro da coleção: A princesa no limite...
E ele é um livro perfeito, como todos os outros, mas o final é terrível...
Eu chorei durante toda a leitura...
Não sei se alguém já leu o livro...

EU CONTAREI IMPORTANTES INFORMAÇÕES SOBRE O LIVRO...
SE NÃO QUISER NÃO LEIA...

Mas o Michael e a Mia terminam...
E o pior de tudo é que acaba o livro sem eles terem voltado...
Meu coração não está agüentando...
Todo mundo que pelo menos já assistiu filme comigo, sabe como me envolvo...
É como se acontecesse comigo...
Meu coração está partido...
Estou arrasada...

E o pior foi o que a Meg Cabot (autora do livro, com a qual estou bastante chateada) fez, essa chantagem emocional barata... Obrigando-me a sofrer por meses até ser traduzido o 9° livro...

Não sei se vou agüentar...
O casal mais perfeito do mundo se separou...
Se alguém tiver piedade de mim...
E souber onde posso encontrar o próximo livro traduzido na net... Ou puder me enviar
EU AGRADECERIA DO FUNDO DO CORAÇÃO... QUE ESTÁ UM TANTO PARTIDO NO MOMENTO...