quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Heath Ledger 04/04/1979 – 22/01/08 – Uma vida inacabada


Por que o Heath vai fazer tanta falta?

• Porque ele me fez chorar compulsivamente em Coração de Cavaleiro, um dos meus filmes prediletos;
• Porque, em Coração de Cavaleiro, ele dá uma “piscadinha” irresistível;
• Porque ele só tinha 28 anos e era um dos melhores atores da atual geração;
• Porque ele foi homem o suficiente para atuar como um homossexual em “O segredo de Brokeback Mountain” e ainda foi indicado ao Oscar como melhor ator com a maior “pinta” de galã;
• Porque ele foi o Casanova o amante mais irresistível da história;
• Porque ele nos apaixonou, com aquele jeito de cortar o cabelo e o jeito de dirigir e todas aquelas coisas mais, em “10 coisas que eu odeio em você”;
• Porque ele cantou “I love you baby” para a Júlia Stiles em “10 coisas que eu odeio em você”;
• Porque ele era australiano e mesmo assim fez o filme “O patriota” nos EUA;
• Porque ele tinha uma filhinha de dois anos chamada Mathilda (que morava com a ex-mulher dele), a qual ele amava tanto que escreveu o nome dela no cimento fresco em frente ao seu apartamento junto às marcas dos pezinhos dela;
• Porque ele era o único Heath de quem já ouvi falar, e me identifico com essas pessoas de nomes exclusivos;
• Porque ele era lindo, com todo aquele jeito meio “bárbaro” da idade média e 1, 85 m de puro charme;
• E porque ainda não era a hora dele, eu sei que não sou ninguém para dizer isso e bem provavelmente estou errada, mas ele ainda tinha muito o que dar, mostrar e ensinar para todos nós...

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Livros

“A incessante labuta do intelectual, despejando todo o conhecimento dos livros para dentro do cérebro pela abertura de três milímetros da íris”.

Sigmund Freud, em “Quando Nietzsche chorou” de Irvin D. Yalom.

Dentre as minhas maiores paixões, descrevi uma lista:

1º - Conversar e conviver com amigos
2º - Livros (de ficção ou científicos, dependendo do humor e das responsabilidades)
3º - Filmes
4º - Dormir
5º - Música
6º - Deleitar meu paladar


Embora essa lista esteja em constante mutação, já que sou uma metamorfose ambulante, os livros se revezam apenas entre os dois primeiros lugares.
Os livros são uma grande paixão e são tão universais!!! Representam um conjunto tão abrangente e divergente de obras que até me surpreende poder agrupá-los numa única palavra: LIVROS...


Eu classifico os livros da seguinte forma (um tanto grosseira e muito pessoal):

Livros para esvaziarem a mente:

Perfeitos para aliviar o estresse, o tédio. Não são grandes primores da literatura, aparentemente, mas nos divertem e têm seu mérito, exercendo seu objetivo de proporcionar lazer com maestria. Entre os meus autores mais queridos, como Marian Keyes e Luiz Fernando Veríssimo, nessa classificação enquandra-se Meg Cabot.
Até hoje guardo em meu coração todos os livros dessa autora, são livros leves, de fácil leitura, linguagem coloquial, e com mais diversão que sofrimento.
No entanto Meg deu uma guinada no 8º livro da coleção “O diário da princesa”, primeiramente me causando ódio e uma grande angústia, e agora uma admiração por seu amadurecimento e coragem como escritora de livros de comédia romântica.


Livros para entreter a mente:

Esses são meus livros preferidos. São livros com boas histórias. Que mesmo com sua linguagem mais rebuscada, mais páginas, letras e margens menores, nos entretêm do início ao fim, mesclando em sua trama, romance, aventura, dor, ação, medo e diversos outros ingredientes para o aguçado paladar do leitor.
E um final feliz (afinal ninguém é de ferro) mesmo que ele seja curto, importando apenas que o objetivo central dos protagonistas seja alcançado, mesmo que isso custe suas vidas.
Nesses se enquadram os melhores escritores, que para mim são: J.R.R. Tolkien, Jane Austen, J.K. Rowling, José de Alencar, Umberto Eco, Khaled Hosseini, Robert Ludlum, Oscar Wilde e quem sabe eu, algum dia.


Livros para ampliar a mente:

Esses são os melhores livros, mesmo que não sejam os meus preferidos, e mesmo que esse seja um conceito preconceituoso. No entanto, o que mais admiro nesses autores é a coragem, com que enfrentaram as convenções e o medo de agradar ao público. Eles foram além, e nos assustaram, me assustaram e deixaram boquiabertas as sociedades de suas respectivas épocas.
Como mesmo Nietzche diz, nem todos estão preparados para a verdade, mas esses livros surpreendem por mesmo que nos choquem, nós não conseguimos não lê-los, e passamos a considerar suas idéias em cada passagem de nossas vidas.
O mais recente dentre os meus preferidos, e um do que mais ampliou minha mente, foi “Quando Nietzche chorou” de Irvin D. Yalom. Mas também há incríveis autores do passado como Machado de Assis e Victor Hugo.
E não sei se um dia, mesmo se me tornar escritora, terei tanta coragem e sabedoria como eles.



Obs.: Muitas dúvidas me envolveram nessa classificação, mas ela é profundamente pessoal e mutável, e todos os autores citados já me deram infinitos momentos de prazer inesquecíveis... Sou grata a todos e a muitos outros.

sábado, 12 de janeiro de 2008

ano novo

2008

Que o mundo seja mais feliz

Menos poluição

Mais amor

Menos individualismo

Mais amor ao próximo

Menos fome

Mais felicidade

Menos aquecimento global

Mais saúde

Menos corrupção

Mais vida

Menos morte

Mais justiça

Menos desmatamento

Mais água cristalina

Menos maus-tratos aos animais

Mais paz

Menos violência

Mais companheirismo

Menos preconceito

Mais beijos e abraços

Menos racismo

Mais bagunças

Menos xenofobia

Mais universalismo

Menos sofrimento

Mais humanidade?

Mas será que humanidade é algo bom... Talvez não....

Mas espero que sim...

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Quedas e tombos - parte 2

QUEDA Nº 3

As grandes quedas foram as anteriores,
Mas isso não tira o mérito das demais.
Uma das melhores aulas do 1º ano eram as de informática.
Eram duas horas,
A 1ª digitávamos algo,
Boa parte do que sei de computador devo a isso,
Já a 2ª passávamos na internet, fazendo e-mail,
Lendo sobre famosos e o capítulo da novela, bate-papo, essas coisas.
Eu me empolgava e adorava aquela cadeira que gira,
Embora pensasse, de vez em quando, que era de balanço.

Tenho esse terrível costume de balançar a cadeira
Minha mãe vive dizendo que eu vou cair
E praga de mãe....
Certo dia estava eu empolgada na net,
Balançando-me quando...
Ploft, no chão a cadeira caiu no chão
E continuei sentada,
Só que o chão irou a parede, e a parede o chão...

Todo mundo da sala ficou me olhando,
Mas essa queda foi levinha,
Porque não puxei comigo o teclado ou o monitor,
E a cadeira era muito confortável, e acolchoada....



QUEDA Nº 4


No 1º ano do Cefet-RR eu ia para casa com a Kelle,
Nós éramos vizinhas,
E meu pai nos buscava,
Lá pra 1 hora da tarde, embora nossa aula terminasse ao meio dia
(a desculpa é o trânsito!!!)
E ficávamos sentadas na bancadinha do Cefet-RR, mofando.

Outra garota que ficava até tarde
Estava destinada a nos evangelizar...
Sem preconceitos...
Eu acredito em Deus... Numa força maior...
Mas não tenho religião....
Nem freqüento a igreja,
Acho que vale mais ser uma boa pessoa
E é o que tento ser...


Então, certo dia, essa garota não queria sair dali sem nos
Convencer a ir à igreja,
E depois de meia hora ela foi embora
Mas ficamos encucadas
Kelle: “__Será que isso é um sinal, Jérula? Será que somos más pessoas?!”
Eu: “__Fala sério, Kelle.”
Kelle: “__Jérula, adivinha o que tem embaixo do banco!”
Eu: “__O quê?!”
Kelle: “__Um papelzinho de igreja... Será que é um sinal?! Eu tô com medo.”
Eu: “__Cadê?” Enquanto me abaixava pra ver.
Eu já estava enxergando,
Tinha algo como Só Jesus salva, quando de repente...
Ploft no chão...


Eu tenho o péssimo costume de sentar com as pernas cruzadas como borboleta (entende?)
Uma perna cruzada por cima da outra em cima da bancada...
Nunca tente se abaixar muito nessa posição.
Você não tem onde se equilibrar...
E pronto. Caí de cara no chão,
Na mesma posição que estava sentada...
Até os guardinhas vieram ver que barulho de ossos caindo no chão era aquele
(som bastante familiar para mim, não?!)
Talvez achando que fosse um atentado terrorista
Eles até riram da minha cara, acredita?!
Mas...será que era um sinal?