domingo, 30 de março de 2008

Cinco coisas que QUASE ninguém sabe sobre mim...


Por favor...Não espalhem!!!



1. BELEZA.
Eu reconheço com uma certa tristeza no coração que a Gisele Bündchen, a Naomi Watts, a Keira Knightley e até mesmo a Vanessa Paradis (Johnny Depp’s wife) são bem mais bonitas do que eu. No entanto, não foi por isso que eu nunca venci um concurso de beleza na minha vida. Na verdade, já ganhei até dois!!! Pasmem!!!

Assim que nasci, em 1990, na maternidade, ocorreu algo inusitado. Minha mãe, internada na maternidade com outras mães, estava deitada, quando surgiu uma enfermeira perguntando:

__Quem é Maria de Jesus?
__Sou eu. __Respondeu minha mãe, um pouco preocupada.
__Parabéns. A sua filha é o bebê mais bonito desse hospital!
Segundo minha mãe (ainda não tenho certeza se puxei a ela o dom da hipérbole), muitas outras mães e parentes de outros bebês iam ao berçário só para me olharem, e, claro, me admirarem. Logo eu, o bebê mais bonito do hospital. Minha mãe podia ter vendido algumas fotos minhas, né?!

A segunda vez (já ia me esquecendo) foi quando eu estava na Paraíba, na 3ª série. Eu era tipo a mascotinha da turma, com sete anos, enquanto todos tinham nove a dez. E haveria uma eleição da menina mais bonita da escola (não cheguei a tanto). Então, os meninos da sala escolhiam a menina, e vice-e-versa.

Tal foi minha surpresa quando eu ganhei a eleição (DA SALA, não se empolguem!). Eu sei que não foi pela minha beleza em si, mais por os meninos quererem bagunçar, sei lá. Mas eu sou MUITO CHORONA... E começei a chorar... Foi estranho, eu estava mais nervosa do que feliz, tanto que nem tive coragem de ir desfilar, acabou indo realmente a garota que era a mais bonita da sala. Nem lembro se ela ganhou, ou não. Entretanto foi emocionante ganhar uma eleição!!!


2. IRRESPONSÁVEL
Pasmem! Eu já faltei a uma prova de escola para ficar brincando na casa de uma colega!
Não tenho muitas coisas a dizer em minha defesa. Apenas:
• A colega era da minha irmã Raquel. Ela me influenciou a faltar!!!
• A prova não estava marcada com certeza. O professor havia dito que a prova TALVEZ fosse naquele dia.
• Eu tive que fazer a recuperação. Eu chorei tanto... Mas até hoje considero que nunca fiquei para recuperação, uma vez que o professor disse, enquanto eu me debulhava em lágrimas: Você não está para recuperação. Pra você vai ser a prova de 2ª chamada. Não precisa chorar!!!. E coisas do tipo.
• Mas, pelo menos, fiquei com 100 de média!!!
3. TESTES
Eu sempre fui testada em toda a minha vida estudantil, ainda com meus 4 anos, tive que passar por uma “difícil” prova, tipo saber ler e escrever, para poder ser admitida na alfabetização do IBR.

Eu fiz o 1º período na Paraíba, mas como tinha uns primos no 3º período que não entendiam muito o assunto, comecei a dar uma forçinha para eles, explicando tipo BO + LO = BOLO. Ou JÉ + RU + LA = JÉRULA.

Vendo isso, as professoras me passaram para o 3 º período com 3 anos. Mas, ao chegar a Roraima, não quiseram me admitir com 4 anos, a não ser que testassem meus conhecimentos. Vê se pode?! Não sabiam com quem estavam se metendo...


4. RECORDE
Não é nada muito divulgado ou conhecido por todos. Não sei nem se meu recorde foi quebrado, nem nada.

Ainda me lembro quando entrei no CEFET-RR, e o professor Gerson (não tenho certeza se foi ele, mas é uma simulação), logo disse antes da primeira prova Multidisciplinar que tivemos: “Olha, a prova é difícil. São várias questões de todas as matérias. E ninguém nunca conseguiu fechar a prova.” E ficou todo mundo com aquele ar assustado e admirado “Ohhhh....”

Talvez por querer que meu nome ficasse na história do CEFET-RR, embora imagine que não tenha ficado, a par de toda a minha humildade, no meio do 3º ano eu consegui fechar a prova Multidisciplinar. Foi bem emocionante, devo reconhecer, sem parecer esnobe, nem tenho motivos para isso, no entanto realmente me surpreendi.

Sempre quando diziam que haveria prova multidisciplinar no bimestre, e não trabalho, todos ficávamos tristes, (pelo menos eu ficava), tipo, não tiraremos nenhum dez, pois a multidisciplinar valia 1,0 em cada matéria, e o máximo alcançado era 0,9...

Eu fiquei tão emocionada, e, embora eu quisesse, nem soltaram fogos nem nada... Mas eu me senti tão orgulhosa!!!

5. PAIXÕES
Não sei se isso é um padrão, ou o quê. Mas ao contabilizar as pequenas e “grandes” (hipérbole) paixões “reais”que já tive, que não foram muitas, as quais posso contar nos dedos de uma mesma mão, e ainda sobram alguns dedos, percebi que tenho uma ligeira queda por garotos que tenham encontros vocálicos no primeiro nome. É incrível! Que coisa estranha, não?!

P.S.: O nome do Johnny Depp não tem ditongo porque ele é uma paixão irreal e surreal. Apesar, de que em português o 1º nome dele seria João, não é mesmo, e ainda com um encontro vocálico triplo!!!

quinta-feira, 20 de março de 2008

Feliz Aniversário

Sei que já é clássico eu usar esse blog como meio de parabenizar pessoas pelos seus respectivos aniversários.

Já estava decidindo parar, para não ficar enjoativo, nem monótono, essas coisas.
Mas hoje é um parabéns muito especial. Porque é TRIPLO!

Não que seja aniversário de trigêmios nem nada disso, e sim de três grandes amigas minhas, das quais já estive bem mais próxima, mas que guardo o mesmo grande carinho por elas.

Pra começo de conversa, nenhuma delas faz aniversário hoje, vinte de março. Mas usei essa data como neutra, visto que a Jaya, minha querida amiga pisciana, calma e “paz e amor”, fez aniversário ontem, 19 de março (Parabéns atrasado!!!) e as minhas queridíssimas amigas gêmeas e arianas, mas muito diferentes (hipérbole, elas são geneticamente idênticas!!!), Ana Kelle e Ana Késia, aniversariantes de amanhã, 21 de março (Parabéns adiantado!!!)


Jaynha...

Uma amiga especial, made in Bahia, que conheci através da Raquel (estudaram juntas no CEFET-RR, mas quando a conheci, logo a “roubei” pra mim...), e logo nossas famílias ficaram super amigas, tanto que já compartilhamos vários Natais e Anos novos inesquecíveis.

Além disso, como você mesma disse, Jaya, foi a primeira amiga com quem eu vi o céu de pertinho, que me ensinou a ser apaixonada pelo Axl Rose, por guitarra (embora, tenha havido influências externas... lembra?! É segredo!”).

Também me influenciou a amar livros, principalmente Harry Potter, Olga e me proporcionou a melhor leitura da minha vida, “O senhor dos anéis”.

São tantas histórias compartilhadas que nem dá para lembrar de todas:

As minhas pré, pós e festa de 15 anos; o recital; as idas ao cinema, e os gritos;

Meus primeiros filmes “censura 14 anos” assim que completei 14 anos; o trauma de “O chamado”, em que eu não conseguia usar o banheiro dela, porque o espelho era igual ao do filme;

A paixão por Johnny, Renato e Cazuza compartilhada; a participação numa das maiores aventuras da minha vida, descer uma ladeira bem íngreme numa bicicleta sem freio em que eu quase “atropelo” uma moto; as idas à praça, ao Bob’s, aos aniversário e outros.

Tanta coisa que está guardada num cantinho tão especial no meu coração, e eu só tenho a agradecer e a tentar retribuir da melhor forma possível a essa garota incrível, que gosta e brincar de felicidade, direitóloga, sonhadora, divertida, simples, romântica, inteligente, poetisa e única que só trouxe mais luz a essa terra escurecida.



Késia...

Uma das ARs. Isso já diz quase tudo.

ARs é vida,
ARs é verdade.
ARs é a prova
Da mais pura amizade.

Késia, com quem só pude estudar por dois anos, uma vez que o destino quis assim, mas que mesmo assim foi e é uma das maiores amigas que tenho. Sempre tão divertida, mas com um jeito sério de ser, toda esportista, e a camisa do Dante, ainda tem? Se arranjar uma do Giba me dá, tá?!

Todos admiram como essa garota joga vôley ou qualquer outra coisa que quisesse, e eu sempre a pior do time. Obrigada por nunca ter me deixado de fora do time. Afinal eu tinha o privilégio de ser uma das melhores amigas da melhor jogadora! Jogou até na seleção de Roraima! Ainda está lá?! Ou virou nerd de vez?!

Eu ainda me lembro da primeira vez que vi você e a Kelle. Todas tímidas, e eu e a Maressa já fomos nos entrosando. E quando voltávamos para casa andando, admirando o pôr-do-sol, falando mal da vida alheia, cantando as músicas do Br’oz, falando dos garotos reais, mas principalmente da TV. Lembra da estória do tal Henrique? Nosso namorado múltiplo imaginário, só para fazer inveja às meninas que já namoravam.

E as brigas das ARs contra as Patys?! Mas o melhor eram os corredores, nós fazendo barreira, conversando besteira, vivendo na brincadeira, querendo ficar ali a vida inteira. É incrível, como o tempo e as nossas “ocupações” não conseguem apagar nada!!! Ainda lembro do Bolinha, da sala de aula, dos trabalhos na casa da Kennya, na sua casa ou na minha... Absolutamente inesquecível.

Parabéns, por ser assim... Tão especial pra mim!!!


Kelita...

O que eu posso falar de você?!! Você que sempre esteve e ainda está no “top” das minhas melhores amigas.

Você que sempre me protegeu, de tudo e de todos, meio que a minha irmã mais velha nas escolas, tanto na aplicação, quando você me ensinou a sacar e sempre me fazia ficar no seu time, mesmo que eu errasse tudo, quanto no CEFET-RR quando você me trazia pra casa naquela bicicleta, pelo menos tenho participação por suas pernas serem grossas...
Você que sempre compartilhou segredos de todos os tipos comigo, pra quem contei os meus. Você que fazia teatro comigo, aula de dança, pólo aquático, aulas do Carmono.

Você que esperava por horas o meu pai ir nos buscar enquanto falávamos mal da vida alheia, pensávamos no futuro, cantávamos músicas do Jota Quest, KLB, e tudo quanto era possível (tempo não faltava), inventávamos estórias, falávamos dos garotos bonitos da escola, até você encontrar o seu, o Allan.

Lembra que brincávamos de dizer todos os países com determinada letra? Você sempre ganhou de mim. Sabia que até hoje, eu guardo aqueles dólares da Guiana na carteira para “atrair dinheiro”?! Não está dando muito certo por enquanto, não! Mas estou na esperança!!!

Caramba, já faz seis anos que nos conhecemos. Acho que na época eu pesava uns 35 quilos e media 1,40, e você?! Pena que não tenho muitas fotos daquela época. E que surpresa boa quando nós duas passamos pro CEFET-RR e ficamos na mesma turma?! Aí então, nos tornamos inseparáveis!!! Ainda estou torcendo por você para ser minha caloura, viu?! Espero que você não desista, mesmo que continue em Educação Física. Você foi uma das pessoas que mais me ensinou a sonhar!!! E a correr atrás dos meus sonhos!!!

Não dá para contar nem um milésimo de TTTUUUDDDOOO o que passamos juntas nesse post que já está imenso... Na verdade eu poderia escrever um livro de todas as histórias compartilhadas que contaremos para nossos netos, espero que eles sejam amigos. Quem sabe alguns deles se casam... Iria ser bem divertido!!!

Parabéns, Kelle!!! 19 anos!!! Desejo muitas e muitas e muitas felicidades a você. Nunca deixe de ser alguém com um jeito tão especial de ser....

Parabéns a todas essas três aniversariantes que marcaram e ainda marcam a minha vida, e são responsáveis por boa parte de quem eu sou. Muitas e muitas e muitas felicidades, paz, amor e sucesso. Vocês, acima de tudo, merecem...

domingo, 16 de março de 2008

Carta ao Príncipe Encantado...

Caro príncipe (na atual situação em que nos encontramos, não acredito que devo chamá-lo de Vossa Alteza), essa carta não tem um propósito claro, nem mesmo para mim, apenas me senti no dever de confessar-lhe meus pensamentos a respeito de nossa situação, visto que fomos prometidos um ao outro desde a maternidade, como me disse, certa vez, Cazuza.

Não que eu esteja ansiosa por nosso encontro, todavia já estou com uma certa idade e estou desconfiando até mesmo de sua existência, o que torna nosso compromisso cada vez mais sujeito a rompimentos.

Sei que fui muito diretamente ao ponto, talvez até o tenha assustado (espero, inclusive, que não). Não quero que essa carta transmita qualquer espécie de desespero, uma vez que estou realmente feliz com meu estado civil, contudo me sinto receosa quanto ao intervalo de tempo em que continuarei a esperá-lo.

Não que eu tenha muita escolha, não tenho pretendentes tentadores e compromissos sérios não são meus mais iminentes planos, apenas gostaria de desfrutar de uma companhia certa, em que pudesse sentir-me segura.

É claro que tenho diversas pessoas que atendam a essa minha vontade, como meus familiares e certos amigos, mas acho que não preciso dar muitas explicações para ser claramente entendida.

Também devo adverti-lo de que sua situação e de seus outros amigos, príncipes encantados, está cada vez pior, pelo que tenho percebido entre as garotas.

Sempre fomos educadas a esperá-los por toda a vida, geralmente nem os conhecendo, sendo inclusive influenciadas por nossos contos de fadas prediletos. Embora no meu preferido, “A bela e a fera”, o príncipe não fosse tão encantador (aparentemente).

No entanto, nos mais recentes contos de fadas, influenciados pelo feminismo atual e descrédito dos príncipes encantados em geral, que demoram muito a aparecer, os príncipes passaram a ser vilões ou no mínimo meio retardados, com o perdão da palavra.

Não quero exigir muito de você, embora minha mãe diga o contrário, com meu perfeccionismo excessivo. Não espero que você chegue num cavalo branco com sua armadura e me salve do dragão que vigia o meu solitário castelo.

Não estou em tão trágicas situações e sou feliz, portanto você não precisa ter uma medalha de bravura, nem manejar espada.

Na verdade, imagino que seu maior esforço seria me tolerar no dia-a-dia, me consolar enquanto choro no cinema, me fazer dormir quando quero estudar até tarde e meus olhos estão ardendo, me abraçar quando estou com frio, me elogiar quando estou triste, me aconselhar quando estou perdida, e me amar quando estiver pronto.

P.S.:Quanto aos seus esforços, esperarei retribuí-los da melhor forma. Não que eu tenha muito a oferecer, mas quem sabe será o suficiente?!
P.S.S.: Caso você esteja assustado e eu não atenda às suas expectativas, não se sinta obrigado a permanecer no compromisso, apenas me dê um sinal disso, só não me deixe esperando por você pela eternidade.

Atenciosamente,
E.M.

domingo, 2 de março de 2008

...

"Muitas pessoas têm na beleza sua forma de talento. Outras têm, no seu talento e inteligência, a sua forma de beleza."
Darcy Lima, História da Medicina