sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Quedas e tombos - parte 1


“A honra não consiste em não cair nunca,
E sim em se levantar a cada queda”
Confúcio



Se o Cefet-RR falasse, ele teria muito a falar sobre mim, principalmente relacionado a quedas.
Com maior relevância ao 1º ano, pois foi nesse ano que eu não estava totalmente adaptada ao Cefet-RR e até ao meu corpo,
Embora eu ainda não esteja... Totalmente.

QUEDA Nº 1

Era uma aula de biologia.

A minha matéria favorita com meu professor favorito: Udine.
Era uma competição de perguntas e respostas, e alguém deveria marcar os pontos no quadro.
Minha letra não é bonita e não costumo escrever no quadro.
Mas sinto uma leve atração por eles,
Possivelmente devido aos meus pais serem professores.
Mesmo assim demorei para tomar a iniciativa,


Mas como ninguém parecia interessado,
E eu sentava bem na frente, como uma boa aluna,
E além do mais não queria deixar o meu professor lá na frente esperando,
Decidi-me a ir escrever.


Dirigi-me a ele que segurava o hidrocor azul (ou preto?!).
Mas antes que pudesse alcançar meu objetivo,
Minha mão a apenas alguns milímetros dele,
Alguém lançou seu corpo contra mim,
E minhas mãos distanciavam-se cada vez mais do hidrocor,
Enquanto meu corpo caía por cima do professor.


Tentando proteger meus olhos,
Só os abri quando vi a mesa do professor,
E meus joelhos haviam se estabilizado no chão
E olhei para o/a louco/a que tentara me matar,
Era a Ana Maria que tivera um ataque repentino de loucura.
Todos riam sem parar e eu, chorando, por meus joelhos machucados,
E rindo ao mesmo tempo pelo imenso mico, sem entender ao certo o que havia acontecido...


É essa foi uma das piores quedas.
Porque foi na frente de TOOOODAAA a sala,
Nas primeiras semanas de aulas...


QUEDA Nº 2


Essa, na minha opinião, foi a pior.

Como já disse em posts anteriores,
Já participei do grupo de teatro da escola.
Embora nunca tenhamos apresentado a peça,
Ensaiamos o ano inteiro,
Todas segundas e quartas (?)


Nós ficávamos descalços o tempo todo
E eu só aparecia na metade da peça,
Então ficava uma meia hora atrás da cortina.
Num certo dia, eu estava muito apertada,
Então fui correndo ao banheiro,
Mesmo descalça
(sei que é nojento, mas se eu fosse para as
cadeiras pegar minha sandália,
Ficaria na cara que eu ia fugir, e era proibido,
maldade, né?! Ainda mais, estava com pressa!)
Então fui com minha amiga, Andressa.

Quando chegamos lá, as moças da limpeza
Estavam (advinhem!) lavando o banheiro.
Eu, com a maior cautela, usei o banheiro
E enquanto a Andressa fazia o mesmo,
Eu já me dirigia á porta,
Para esperar lá fora,
E evitar maiores problemas.


Ooops....
Meus pés deslizam no sabão
E dirijo meu corpo totalmente para o lado
Enquanto sinto aquele frio na barriga
Que nos diz que vamos cair
E não há nada a fazer
Sem o mínimo de controle
Até alcançar o chão
Enquanto ouço o barulho dos meus ossos chocando contra o solo...
É um barulho muitooo alto.


Quando abro os olhos,
E percebo deitada no banheiro
Olhando pela porta pela qual eu iria sair
Enquanto todas as pessoas que jogavam vôley
Na frente da porta olham e riem,
(por que elas não me ajudaram a me levantar, poxa?!)
E, eu com a dignidade que me restava, me levantei,
Enxugando-me do sabão e saindo o mais rápido dali...


Minutos depois, a Andressa sai,
E diz só ter ouvido um barulho,
E quando se dirigia á porta,
Foi alertada pelas moças da limpeza:
“__ Toma cuidado, porque uma menina acabou de cair feio aí”.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Talvez


Eu não tenho leucemia,
E não acho isso tão ruim.
Eu sou meio nerd, admito,
Talvez a pessoa mais nerd que conheço
(também tenho o péssimo costume de exagerar, de vez em quando)
Mas não sei construir um telescópio
E meu conhecimento sobre astros e planetas é bastante escasso.
Eu não tenho um único suéter
Na verdade, não tenho nenhum.
Não faço trabalho voluntário,
Mas tento ajudar as pessoas, do meu jeito.
Não faço parte do grupo de teatro,
Mas já fiz.
Não canto maravilhosamente,
Nem consigo expressar meus sentimentos em melodias excepcionais,
Mas engano com meus textinhos.
Não uso roupas que pareçam burcas,
Nem as agüentaria aqui em Roraima.
Não sou filha de um pastor,
E sim de uma das poucas pessoas que sabem o que é uma estrela de nêutron,
(eu, particularmente, não sei).
Eu não perdi minha mãe,
E isso não me parece ruim.
Eu não canto no coral da igreja,
Não sei cantar, nem ao menos tenho religião,
Mas tenho uma fé em Deus inabalável.
Não sou a rejeitada do colegial,
Nem faço mais parte dele.
Não conheço um garoto lindo, popular e tão rebelde.
Não tenho encantos excepcionais,
Não muito diferente dos demais.
Mas tenho um jeito especial de ser,
E acho que talvez...
Eu mereça um amor pra recordar.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Mãe


Quem poderia falar mais aprofundadamente sobre ela do que eu?

Eu que vivi por 30 anos, no seu ovário,
Do qual só saí com medo de que ela fizesse laqueadura
Antes de eu ter coragem suficiente de
Enfrentar as tubas uterinas
Na espera incerta de um espermatozóide
E se não fosse o momento certo?
E se justamente o espermatozóide mais espertinho e rápido
Tivesse uma anomalia e eu morresse
Sem ao menos ver a luz do sol?!


Mas eu precisava me arriscar...
A Karla e a Raquel
Há 8 e 4 anos, respectivamente,
Tinham sido metidas à espertas
E conseguiram a tão sonhada fecundação
E as tão sonhadas mitoses,
Ficaram rindo de mim
E das minhas colegas de ovário medrosas
Enquanto viravam mórula, gástrula, embrião, feto, até o parto.
Eram tão metidas que ninguém podia sair do ovário
Enquanto elas não estivessem prontas.


A Raquel nasceu,
E todas sabiam que a laqueadura estava iminente.
Algumas colegas se arriscavam mensalmente
Mas eu não conseguia
Poderia arriscar tudo?!
Não! Eu preferiria me desintegrar no ovário!
Pelo menos eu ficaria com a minha querida mãe
Até a menopausa.
Imaginem quase 50 anos, ia ser tão bom...


Não! Isso não basta!!! __exclamou a minha “diabinha corajosa”
Para de ser covarde, Jérula!!!
(não me perguntem como ela/eu sabia que meu nome era Jérula...)
Você tem que enfrentar seus medos.
Realmente, a Jesus (minha mãe) não vai querer uma filha covarde feito você.
Ela nem sabe que você existe.
E nunca saberá!


Não! __gritei, junto com minha “anjinha medrosa”
Ela precisa saber que eu existo.
Eu a amo tanto, ela precisa saber disso.
Mas e se não houver fecundação?! Eu vou parar num absorvente, que horror!!!

Mas...__continuou a diabinha. __Pelo menos você terá arriscado a sua vida por ela.
Não seja pessimista. Nós vamos conseguir.


E consegui.
E a conheci.
Ela era/ é tão linda.
Parecia uma menina, tão pequena, tão magrinha, tão frágil...
Uma princesa...

Mas à medida que eu cresci, e ela também...
Passei a admirá-la cada vez mais...
Ela é tão forte, tão guerreira e tão sensível, e tão compreensível, e tão inteligente, e tão divertida, e tão irresponsável, e tão bagunçeira.

Tem uma habilidade incrível de contar piadas sem graça e explicá-las depois...
Tem uma habilidade incrível de me fazer sentir melhor, quando me acho um lixo...
Tem uma habilidade incrível de fingir ser psicóloga e descobrir meus mais profundos e obscuros segredos...
Tem uma habilidade incrível de me fazer chorar quando chora, de me fazer rir, quando ri, de me fazer ficar chateada, quando está chateada... Por favor fica rica!!!heheh

E agora já faz 17 anos que me arrisquei...e jamais me arrependerei...
E quero parabenizar e principalmente agradecer por você ter nascido no dia 20 de dezembro há alguns milhares de décadas...

domingo, 16 de dezembro de 2007

Férias

Nem acredito.
Embora eu tenha sido uma das últimas pessoas a ficar de férias da sala.
Não que eu tenha ficado em prova final ou algo parecido,
Afinal, sou uma boa aluna,
E sim, por uma pequena confusão no trabalho de anatomia,
O qual foi apresentado duas vezes no mesmo dia,
Mas ficou tudo bem.

E agora estou de férias,
Com saudade da turma,
Pois mais de 2/3 da sala viajarão de férias,
Então só me resta lembrar de todas as bagunças
Da turma 2012 no seu 1º ano de medicina! Que perigo!!!

É foi uma bagunça.
Teve o pré-trote.
Muita tortura, pés queimados no asfalto de meio-dia, cuim,
Rorai-cola no cabelo com chapinha, depois eu parecendo o bozo,
ainda mais com o batom horrível que passaram em mim.

Teve o trote.
Que foi mais nojento do que torturante.
Mas que teve conseqüências catastróficas,
Como queimadura de 2º grau em alguns,
E de 1,5º em outros.
E 3 mil e poucos reais.

E a calourada.
Gente caindo na piscina.
Eu correndo de fininho.
Antes que fosse tarde demais.
(não sei nadar)
Fratura de fêmur.
Entrada de grupinho no hospital,
Mesmo só podendo visita individual.

E as provas.
Lágrimas.
Exclamações e indagações.
“O que é isso?!”
Tortura psicológica e até física.
Os vasos sensíveis dos meus olhos sofrendo.
Consulta no oftalmologista.
0,5 graus de astigmatismo.
Daqui pro fim do curso você começa a usar óculos.

Biblioteca.
Sala individual.
Sala coletiva.
Shshshs... das bibliotecárias.

Tutorial.
Termos desconhecidos: tudo. O que é analisar? Medicina? Doença? Saúde?
Questões problema: ser ou não ser, eis a questão?!
Prova do módulo.
“Mamãe mandou eu escolher essa daqui...” a.b, c, d, ou nda?!

Prova prática de histologia
O que é isso?
Plasmócito ou macrófago?
Você: macrófago!
Robledo: plasmócito!
Como é que você vai discutir?!

Prova prática de anatomia.
Anda, você tem um minuto pra dizer se é uma tíbia ou uma fíbula,
E se ela é esquerda ou direita.
É, tem que ter visão 3D.

Prova de fisiologia.
Guyton!!!!
Sem ele eu não vivia.
Confiava 100%
Ele era a minha verdade.
O meu tudo!
Até que chegou a última prova.
Não estudei pelos slides.
Como sempre.
Li 2 x o Guyton.
Não era mais o Marco Aurélio.
Ferrei-me...

Belas-artes.
Dramaturgia no IESC.
Escrever e atuar.
Da Vinci na histologia.
Nada de Picasso.
Criatividade na prova do módulo.
Fatores BPSA nas verminoses.
Eles não lavam a mão, droga!!!

Feira de saúde
Cuidar das criancinhas
Sorteio de escova e pasta de dente
Como evitar os piolhos e as cáries?!

Saudades....
De um 1º ano que não volta mais...
E assim espero....



Pra quem não entendeu nada, um pequeno glossário.
Termos desconhecidos:
Tutorial: debate sobre um determinado assunto, ao qual foram estabelecidas questões-problema anteriormente.
Fêmur: osso da coxa.
Tíbia: maior osso da perna.
Fíbula: o outro osso da perna. Meio discriminado. Bem fininho.
Astigmatismo: problema ocular, com deficiência na visão para perto.
Plasmócito: linfócito B modificado. Produz anticorpos nos tecidos.
Macrófago: fagocitose. “come” estruturas.
Guyton: melhor escritor de fisiologia que há.
IESC: interação ensino-serviço-comunidade. Maior contato com a comunidade.
BPSA: fatores bio-psico-socio-ambientais.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Cazuza


Eu sei que já estava devendo esse post há um tempão. Mas agora que estou com o tempo um pouco mais livre (até parece!!!) resolvi escrevê-lo.

Eu não posso dizer com certeza quando passei a amá-lo. Pode ter sido no dia que o vi pela 1ª vez ( pela TV, é claro), pode ter sido no ano passado quando li o livro “Só as mães são felizes” escrito pela mãe dele. Pode ser quando ouvi a música beija-flor pela 1ª vez, ou maior abandonado, ou qualquer outra.

Realmente não sei, só sei que aos poucos minha admiração por esse artista tão maravilhoso foi crescendo tão esplendorosamente que já o considero o maior compositor e cantor do mundo, não tem pra ninguém.

Eu vou mostrar pra vocês o quanto esse artista é admirável a partir de uma conversa que eu tive com ele um dia, ou ainda terei ou fará sempre parte apenas da minha imaginação.

Estava meio escuro, era uma praçinha pequena, com aqueles bancos de praça, parecidos com os da música do Bruno e Marrone. Mas eu não dormi na praça.

Ele sentou ao meu lado. Demorei um pouco para reconhecê-lo e gritei:

__Cazuza! É você?! Meu Deus! Eu te amo tanto. Você é maravilhoso. Como você consegue fazer umas músicas tão lindas, tão verdadeiras e ainda por cima cantar tão bem, com essa sua voz rouca e essa presença de palco?

__Faz parte do meu show, meu amor...

__Meu Deus. Nem em sonho eu imaginei esse momento. Mas, se eu fizer uma pergunta meio indiscreta, você me responde?

__Por você eu faço tudo!

__Ai, eu me sinto tão lisonjeada. Mas... Você não está morto? Como é que eu estou falando com você agora? Será que eu estou louca? Ai meu Deus!

__Se eu te escondo a verdade, baby, é pra te proteger da solidão...

__Está bem então, eu confio em você. E já que você veio me fazer uma visita... Você quer fazer alguma coisa?

__Só se for a dois...

__Sei lá. Ir pra algum lugar. Tem preferência?

__ Me leve para qualquer lado...

__Eu tenho outra pergunta. Sei lá, se você está morto mesmo, deve ter dado um trabalhão vir aqui para o mundo dos vivos. Eu estou adorando a sua visita, mas por que eu? Você quer algo de mim?

__Só um pouquinho de proteção pra um maior abandonado...

__Mas você nem me conhece direito. Nem sabe se eu sou confiável.

__Adoro um amor inventado.

__Eu também. Também tenho essas histórias de amor platônico. Está bem. Vou parar de questionar. Vamos então andar sem rumo por aí.

Andamos um tempão. Ele falou dos seus medos, aflições, alegrias e experiências eu também falei das minhas, embora não fossem tão emocionantes quanto as dele.

Passaram-se horas. O dia estava amanhecendo (que nem na música do Bruno e Marrone, só não apareceu o guarda, ainda bem). E ele parou, segurou minhas mãos e disse que tinha que ir embora e que havia adorado o nosso passeio. Eu meio chorosa respondi:

__Ah, Cazuza. Eu não acredito que você já tem que ir. Mas foi maravilhoso. Inesquecível. Mas você não pode nem ficar mais um pouquinho?!

__O tempo não pára.

E desapareceu...

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Tempos de Aplicação – parte II

Aplicação me lembra a Kelle arrasando o coração dos meninos, e o Hélio arrasando o das meninas.

Me lembra a cantina, em que eu e a Maressa em vez de cada uma gastar o seu um real precioso comprando um pastel sem recheio e um suco, comprávamos dois sucos e um cachorro quente delicioso que compartilhávamos.
Me lembra as ARs andando no corredor e fazendo barreira.

Me lembra as aulas de Inglês em que tínhamos que soltar a Whitney Houston que morava escondida dentro de nós (bem escondida, no meu caso). Me lembra aquela música que toda sexta-feira ensaiávamos (perdoem meu inglês, vou escrever como cantávamos)

Endôôôôôuô, iu love, loviuuuuu, iu love, iu love, loviuuuuuuuuuuououo...

Foi horrível, eu sei, mas são boas lembranças.

Me lembra as reuniões de pais e mestres que meus pais nunca iam, e quando iam, ia apenas a pobre Karla...

Me lembra o Felipe Cabeção (todo Felipe é meio lezinho, né?!), me lembra as turmas 42, 52, 62, 72, 82 (a melhor turma, é claro, eu estava nela)

Me lembra a gincana que a gente ganhou, depois de arrecadar mais de 300 materias de limpeza, depois de termos que enfiar a caneta amarrada a cintura na garrafa de coca-cola numa posição um tanto constrangedora, depois de ter que correr naquele saco de batata, depois de ter que formar com os papéis o nome ESCOLA DE APLICAÇÃO (nesse eu demorei meia hora até me tocar de que eu estava montando ESCOLA DE APLICÃÇAO), foi horrível, eu sei.

Mas eu ainda cantei a paródia que eu tinha feito da música Baba Baby da Kelly Key (imaginem!!!!). Só lembro do refrão:

Na na natureza
Na na natureza

Também me lembra a peça sobre drogas que apresentamos no teatro Carlos Gomes. Foi muito emocionante. Eu era a narradora, ficava meio escondida, mas minha perna não parava de tremer, aposto que todo mundo reparou, parecia convulsão, um ataque epiléptico, algo do tipo...
Mas no final que foi dramático. Eu havia combinado com umas pessoas da sala para cantarmos um repente (vocês sabem o que é? Música lá do Nordeste). Mas no fim da peça eu fui pra frente do palco, e NINGUÉM apareceu. Então fiquei lá na frente de todo mundo e comecei a recitar. Era mais ou menos assim:

Meu amigo eu tenho agora
Uma coisa pra lhe falar
Que a droga é muito ruim
E pode até matar

Agora não lembro o resto. Mas era MUITO grande, e todo mundo ADOROU. Ficou todo mundo tentando acompanhar com palmas e eu fiquei super orgulhosa.

São muitas lembranças mesmo, dessa escola inesquecível, que eu amo de paixão, e que nem couberam nesses dois posts, mas acho que já estou me repetindo bastante e ainda tem muita coisa pra relembrar dos Tempos de Cefet – RR.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Cláudiaaaaaaaaaaa

Pois é, aqui estou para dar mais um parabéns. E assim como os outros, esse é um parabéns muito especial, porque a aniversariante do dia 26 de novembro é uma das melhores amigas que tive, que tenho e que sempre terei, pois mesmo que ela esteja longe, morando em Manaus, ela está aqui bem pertinho, no meu coração.

Dramático, não???!!!

Mas vamos falar de coisas alegres, de lembranças inesquecíveis, de momentos únicos, e peripécias maravilhosas.

A peça de teatro, em que eu era a mulher do prefeito e a Cláudia era amante. Tínhamos tudo pra brigar mas os ensaios eram uma piada.
As aulas de teatro.
As aulas de educação física, os alongamentos, jogos de vôley, queimada, basquete, futsal, nós éramos as atletas.
O trabalho do Aqua Mak, a apresentação no Latife Salomão, o trabalho de Apicultura, o ataque das abelhas assassinas, as discussões, os encontros de trabalho em que mais bagunçávamos do que qualquer outra coisa.
O Michael que compartilhávamos.
As Striks, as FATALIs, a Gi, a Kelle, a saudade.
O Tom Welling, Smallville, as fofocas, as confidências, as tardes no cursinho, ficamos mais amigas do que nunca...
As aulas de dança, a aulade Biologia que gazetamos, a carta que mandamos pro Michael.
O tanto que choramos pela Gi, os jogos escolares, as provas, os trabalhos de carboidratos e lipídios, o de história em que fizemos uma çaça ao tesouro maluca, o júri simulado, tadinho do Stalin, mas ele merecia mais...
E a apresentação de história do Chico Buarque em que cantamos sem nem acompanhamento e sambamos no auditório do Cefet – RR a música Acorda, amor.
E eu de pijama na frente de todo mundo, e a Raísa e a Kelle vestidas de policiais.
E a despedida da Gi em que o Brasil perdeu a Copa do mundo, que dia trite, não?!
E a nossa despedida do Cefet-RR se jogando na piscina.
E os nossos amores platônicos, os nossos suspiros apaixonados, as nossas farpas para quem não gostávamos, essas coisas que amigas de verdade fazem.
E o show dos Detonautas, a 1ª semana de aula do Cefet- RR, a caça ao tesouro.
E a Chocomania. O melhor chocolate do Cefet – RR. E a chocoshow, os melhores chocolates do Cefet – RR.
E as aulas de filosofia/ sociologia. E a biblioteca. Se aquela biblioteca falasse...

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Eu e as abelhas


No 2º ano do Cefet – RR fizemos um trabalho sobre apicultura...
Estávamos com o seu Gomes, do Apiário Gomes. Super simpático, ele nos ajudou bastante no trabalho e nos levou ao lugar em que ele cultivava as abelhinhas, lá no Cantá.
Mas ele só tinha duas roupas especiais. Portanto ele e o Luiz Fernando (que iria filmar), ambos bem vestidos, foram falar com as abelhinhas, enquanto nós ficávamos bem longe esperando.
Nós ficamos lá, papeando, botando a fofoca m dia quando vimos uma nuvem se aproximando (não se desesperem, estou exagerando).
O problema foi que quando eles estavam voltando as abelhinhas malvadas, querendo fazer novas amizades, também vieram e na frente deles.
Nós (eu, Gi, Cláudia e Mariana) fomos correndo pra dentro do carro, gritando feito loucas, tentando nos proteger da fúria daqueles OVIs (objetos voadores IDENTIFICADOS).
Enquanto nos trancávamos dentro do carro, percebemos que no mínimo 10 espertinhas nos acompanharam na nossa fuga e estavam dentro do carro.
Gritamos o dobro, o triplo, o que nossas pregas vocais agüentassem, chacoalhávamos a cabeça, batíamos com os braços umas nas outras.
Nós não éramos bestas. Não iríamos arriscar abrir a janela para que as 10 saíssem, enquanto haviam 10 milhões tentando entrar (hipérbole...) então tentávamos loucamente nos livrar das 10, talvez tentando matá-las pelo grito.
Então nosso salvador da pátria, seu Gomes chegou e eliminou (recolheu) as abelhas e nos socorreu.
Entre mortos e feridos, todos sobreviveram, pena que não deu pra filmar.
Eu levei duas picadas (fui a maior vítima, talvez por ser a mais histérica), uma na orelha e a outra na testa.
Agora, dicas de uma experiente e sobrevivente de um ataque de abelhas furiosas, vai que você precisa, né?!
1. Quando você tiver com abelhas nas proximidades, não grite, não se mexa, a ignore e ela vai te ignorar (pelo menos assim esperamos)
2. Se você tiver com abelhas no carro e fora do carro e quiser que elas saiam, deixe o vidro um pouco aberto. Parece que elas tem maior facilidade de sair do que entrar, isso é claro se as pessoas de dentro do carro não estiverem gritando, pois as abelhas de fora estão doidas para ver quem são essas loucas.
3. Se a picada ocorrer, faça compressa gelada, causa vasoconstrição local e diminui a dor. Experiência própria: dói, coça, é tudo de ruim.
4. Essas dicas são empíricas, não foram comprovadas cientificamente.

PS: na foto tente reparar um leve calombo na minha testa, do seu lado esquerdo

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Pequena Raquel


21 aninhos
Meu Deus, como o tempo passa rápido.
Ainda me lembro
Nós brincando de pega pega lá nos apartamentos do Monte Roraima...
Você sempre toda responsável, sempre achando que era minha mãe...
Voltando comigo da escola lá na Paraíba, sempre me protegendo de todo o mal que se aproximasse...
Essas palavras também poderiam ser usadas para Karla, minha mãe, todo mundo lá de casa...
Mas nisso é que dá ser caçula, super-proteção e amor em abundância...
Do qual nunca reclamei, nem nunca reclamarei...

E o que sempre quis dá em troca foi isso.
Amor.
Piadas sem graça
Um pouco de palhaçada, pra quebrar a tensão...

Já você...
Sempre madura, orgulhosa...
Correta, geniosa...
Mandona, teimosa e tal...

Você é inconstante
Doce, geralmente...
Amarga, por alguns instantes,
Exalando encanto naturalmente...

Você já reparou como cada uma de nós (eu, você e Karla) temos o nosso brilho especial...
Karla é a fragilidade aparente...
Com uma força interior...
Eu sou a criança inexperiente...
Que tem criatividade e determinação a seu favor...
E você é a correta e prudente...
Com o coração cheio de amor...

E minha mãe é nossa Charlie... (=

domingo, 11 de novembro de 2007

Tempos de Aplicação


Todo lugar tem seu jeito especial de ser, e alguns em especial nos deixa com muitas saudades.
Cada lugar, que nos deixa saudades, causa tal sentimento por inúmeros motivos, tanto por seu sentido concreto realmente, como um lugar fixo, ou principalmente pelos momentos relacionados a tal lugar, e ainda mais principalmente às pessoas relacionadas.

E um lugar desses é o Colégio de Aplicação... Eu sinto tantas saudades. Mas é um tipo especial de saudade, não é do tipo que você vai ao lugar, dá uma olhadinha e pronto, acabaram-se as saudades.

Não. É um tipo diferente. Não está tão associado ao lugar em si, mas a um tempo que não volta mais, e nunca voltará, e talvez, seja até melhor assim.

Não dá pra pensar nessa escola e não lembrar das ARs (o significado é segredo até hoje), eu (ARMP), Kelle, Késia (as gêmeas), Kennya (pra variar já estava tentada a colocar um ^ no e) e Maressa.

Aplicação foi uma das escolas que eu mais amei e ainda amo. Foi lá que eu tive a minha primeira melhor amiga, sem contar as minhas irmãs, a qual eu guardo num lugar muito especial no meu coração: MARESSA.

Não dá pra pensar na Maressa e não lembrar da Vila da Aeronáutica.
Lá passávamos tardes brincando de Barbie e The Sims, e indo pra piscina do Clube, e comendo aquele pastel maravilhoso, com tanto recheio como nunca havia visto antes, e ajudando a fazer o almoço (teve até a história de um suco de limão horrível. Porque a Maressa sabia fazer suco tirando a casca do limão e colocando com semente e tudo. Já eu cortava os limões no meio, tirava a semente e espremia com um garfo. No meio disso tudo, no suco tinha limão, semente e até casca. Ninguém teve coragem de tomar. Argh!) e subindo na goiabeira, e tomando banho no chuveiro que ficava no quintal, e brincando de elástico e etc...

Não dá pra pensar na Maressa e não lembrar de como éramos as maiores CDF’s da turma. Fazíamos sempre as provas juntas, até quando era sorteio... E tinha vez que o profº de matemática nos liberava das provas, já sabendo que íamos passar (nem me acho, né?!), e já nos dava 100, chique, não?!

Não dá pra pensar nas gêmeas, e não lembrar de todas as tardes em que voltávamos andando e admirando o lindo pôr-do-sol, cantando músicas do BR’OZ (eu e a Kelle amávamos o Matheus). Das inúmeras declarações de amor que a Kelle recebia de todos os garotos, assim como no CEFET-RR. Dos jogos de vôlley, em que as gêmeas, as melhores jogadoras da escola, me deixavam entrar nos times delas, mesmo sabendo que eu era a pior. A Kelle que me ensinou a sacar na parede do ginásio, e, depois disso, eu nunca errava, embora o meu saque fosse colegial. De nós apaixonadas por toda a seleção masculina de vôlley, eu pelo Giba, é claro, e a Kelle e a Késia pelo André Nascimento, se não me engano.

Não dá pra pensar na Kennya e não se lembrar de como brigávamos de vez em quando, mas no final tudo ficava bem, e como vivíamos grudadas quando fazíamos a 2ª série, e mesmo eu tendo ficado na Paraíba um ano e meio, depois disso, quando formamos as ARs nossa amizade se renovou, e quando íamos fazer trabalho na casa dela, aquela maquete de invasões bárbaras que ficou simplesmente divina, e os nissins que comíamos, enquanto assistíamos os jogos da seleção de vôlley, ainda mais que a Kennya, assim como as gêmeas, era uma das melhores jogadoras da escola.

E pensando em ARs não dá pra esquecer do nosso grupinho rival, que não revelarei os nomes, embora a rivalidade fosse mútua. Era bem típico de filme norte-americano. Nós éramos as nerds e esportistas (meio misturado, um pouco de cada) e elas eram as meninas- mulher, cheias de namorados, vivendo na KGB ( a África da época) e se achando superiores só por terem começado a namorar antes da gente, embora a Maressa tenha começado cedinho também, mas não futilmente como elas.

Mas nós também nos sentíamos superiores, e a rivalidade nunca acabou por completo.

Esses tempos são inesquecíveis e já fazem parte de mim, até da minha alma. Amo vocês, ARs.

ARs é vida
ARs é verdade
ARs é a prova
Da mais pura amizade
Jérula Lima

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Karina...


Parabéns...
Companheira dos blogs...
Companheira da vida mágica...
Companheira de Harry Potter...
Companheira de vícios:
Amendoim
Charge
Piratas do Caribe
CEFET-RR
APLICAÇÃO
MEDICINA – UFRR
TURMA 2012

Companheira de tutorial
Companheira de pegar cadeira verde
Companheira de caronas de vez em quando
Companheira de fofocas:
Possíveis paqueras
Tempos de Cefet-RR
Tempos de cursinho
Do que ocorrer..

Companheira de falar mal dos outros, e de vez em quando até bem... heheh
Garota com jeito especial de ser, que tenho admirado todo dia mais... e me identificado também...
Muitas felicidades. Espero que você me considere sua amiga, por que assim te considero...

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Oh, my God! Somebody save me


Estou arrasada...
Pela primeira vez na vida (estou exagerando)
Um dia da minha vida foi melhor do que um livro que eu li nesse mesmo dia.
(O meu dia foi bom, principalmente pela festa do pessoal do Diferencial, na casa da Pâmela Peccini....Foi muito bom. Boa sorte pra todo mundo...)

É sério.... Toda pessoa tem seus métodos de evasão, de fuga da monotonia da vida.
A minha fórmula mágica é um bom livro...
Na verdade sou absolutamente fanática por livros.
Não que a minha vida seja muito entediante, ela só não é muito emocionante. Portanto fico nessa busca inconstante por emoções, na certeza absoluta que depois de 200, 300 ou 1200 páginas haverá um final feliz...
Dentre todos os livros que já li, os que mais me deram emoções foram as coleções, pois eu me envolvo de tal forma com os personagens, que se eles choram, eu choro, se eles sofrem, eu sofro, se eles sorriem, eu sorrio...

Por isso que com toda a força do meu coração, eu sempre desejo finais felizes...
Só que para minha absoluta tristeza, isso nem sempre acontece...
E eu fico arrasada...
Assim como estou hoje...
Assim como estarei sempre, até que leia o novo livro da coleção...

Lembro-me, quando estava no 1º ano do CEFET-RR, eu descobri a magia dos livros, e essa sede cresceu cada vez mais...
Um dos meus primeiros clássicos, que cultivo até hoje, é “O diário da princesa”.
É um livro um tanto infantil sobre uma adolescente (Mia Thermopolis) que descobre que é princesa, e tem uma vida absolutamente maluca...
Mas eu me identifiquei de tal forma com ela, que me viciei.

Sofri quando o garoto mais lindo e chato da escola (Josh Richter) a usou.
Sorri quando o Michael Moscovitz apareceu e fez os nossos (meu e da Mia) dias mais felizes, na esperança de que o amor verdadeiro existe. E o melhor dele é que ele não é perfeito, mas chega o mais próximo possível..
O pescoço dele é tão cheiroso... (não que eu já tenha sentido o cheiro, mas só pelo o que a Mia descreve eu chego a suspirar)...

Mas hoje foi horrível...
O meu vício já está tão grande, que obriguei a minha amada irmã Raquel a comprar o 8º livro da coleção: A princesa no limite...
E ele é um livro perfeito, como todos os outros, mas o final é terrível...
Eu chorei durante toda a leitura...
Não sei se alguém já leu o livro...

EU CONTAREI IMPORTANTES INFORMAÇÕES SOBRE O LIVRO...
SE NÃO QUISER NÃO LEIA...

Mas o Michael e a Mia terminam...
E o pior de tudo é que acaba o livro sem eles terem voltado...
Meu coração não está agüentando...
Todo mundo que pelo menos já assistiu filme comigo, sabe como me envolvo...
É como se acontecesse comigo...
Meu coração está partido...
Estou arrasada...

E o pior foi o que a Meg Cabot (autora do livro, com a qual estou bastante chateada) fez, essa chantagem emocional barata... Obrigando-me a sofrer por meses até ser traduzido o 9° livro...

Não sei se vou agüentar...
O casal mais perfeito do mundo se separou...
Se alguém tiver piedade de mim...
E souber onde posso encontrar o próximo livro traduzido na net... Ou puder me enviar
EU AGRADECERIA DO FUNDO DO CORAÇÃO... QUE ESTÁ UM TANTO PARTIDO NO MOMENTO...

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Vitórias

Graças a Deus, minha vida foi marcada por vitórias, embora também tenha havido as derrotas.
Mas isso nos remete a descobrir o verdadeiro significado de vitória.

Segundo Aurélio, meu caro amigo, vitória é o ato ou efeito de vencer o inimigo ou competidor em uma guerra, batalha, ou, ainda, em qualquer competição. Aparentemente é um conceito objetivo, mas se você analisá-lo bem, perceberá que toda a subjetividade da vitória está no inimigo em questão que deve ser derrotado.

Lembro-me de uma vitória um pouco cômica, mas emocionante que tive na infância.
Assim como hoje, sempre fui a aluna mais nova da turma. E durante todo o ensino fundamental sempre fui a mais pequenininha, a mascote.

Eu estava na 1ª série, na escola Boas Novas. Tinha 5 anos, e estava havendo um campeonato de queimada na escola.
Já era a final, a 1ª série C (minha turma) com meninas com 8 anos em média, contra as meninas da 2ª série, entre 9 e 10 anos. Imaginem eu, pobre Jérula, com apenas 5 aninhos, enfrentando as gigantes da 2ª série (é sério, elas eram gigantescas, gordas, altas e malvadas...)
Estavam todas as turmas da escola para ver a grande final. Inclusive a minha irmã, Raquel, que estudava na escola, e todos os seus admiradores (inclusive um em especial, por quem eu, na época, tinha uma ligeira queda).

A minha técnica de jogar queimada era simples e prática: EU NÃO DEIXAVA A BOLA ME PEGAR DE JEITO NENHUM, MAS NEM CHEGAVA PERTO DELA.
Para me defender era perfeito, eu fazia minhas acrobacias e a bola só ficava de um lado para o outro, e as demais meninas do meu time se rensponsabilizavam de pegar a bola e acertar as garotas do outro time.
No entanto, as meninas do meu time começaram a desaparecer do campo (haviam “morrido” e foram para o “cemitério”). E lá estava eu, sozinha, fugindo incansavelmente da bola, sem conseguir pegá-la. Eu já estava ficando cansada, e foi aí que todos do público começaram a grita meu nome: JÉRULA! JÉRULA!

Eu nem sabia que tanta gente sabia meu nome. E estavam lá, todos gritando e torcendo por mim. E eu não conseguia pegar a bola. Nem teria força suficiente. Pois as gigantes da 2ª série já sabiam que haviam ganho o jogo e estavam doidas para ganhar o prêmio, e eu estava impedindo, correndo de um lado para o outro, atrapalhando sua vitória.

Elas jogavam a bola com raiva, impacientes. E todos olhavam para mim esperançosos. Olhei para Raquel, ela sorria, rodeada por seus admiradores que também gritavam.Olhei para o meu professor de educação física, que não ensinava só educação física, adorava quando ele nos ensinava a fazer dobraduras. Eu gostava dele, era um bom professor e estava torcendo por mim.

Não sei se vocês já sentiram isso. Mas eu, com 5 anos, pela 1ª vez na vida havia tido aquela sensação de dever cumprido. Tá, eu sabia que não tinha como eu vencer aquele jogo. Mas eu me considerei vitoriosa.

Toda a escola torcia por mim, até o meu querido professor.
Eu conseguira adiar a vitória das gigantes da 2ª série por mais de 30 minutos. Elas iriam ganhar, mas seria uma vitória desleal.

A minhas últimas forças estavam acabando, e em meio aos gritos dos espectadores, começei a chorar e abracei meu professor. Mesmo assim ainda levei duas boladas nas costas das meninas malvadas da 2ª série, inconformadas com o fato de que todo mundo foi ver como eu estava e ignoraram a aparente vitória delas.
Não havia mais como discutir... Eu havia ganhado o jogo...

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Minha saga pós


Dia 18 de março de 2007- véspera do 1° dia de aula na faculdade de Medicina – às 23 horas da noite  não conseguia dormir!!!

Oh! Meu Deus! No outro dia iria começar uma nova fase da minha vida que duraria muitos anos (6) da qual sairia como médica. Imaginem: eu, médica!!!

Oh! Meu Deus! No outro dia iria conhecer pessoas com quem conviverei por seis anos, ou até mais, que serão meus amigos, ou não. Eu só conhecia umas sete pessoas e a maioria era só de vista.

Oh! Meu Deus! Será que vai ser difícil! Toda essa cobrança de ter ficado em 1° lugar e tal, se eu tirasse uma nota baixa iriam me matar, ou pelo menos me torturar psicologicamente...

Oh! Meu Deus! No outro dia iria para a faculdade. FACULDADE, entendeu?! Faculdade!!! Sendo que faculdade é curso de adulto e eu só tenho 16 anos!!!!!!

Todos esses pensamentos e outros me torturavam durante a noite e só consegui dormir às 3 horas da manhã!!!

Dia 19 de março - 1° dia de aula na faculdade de Medicina – às 7 horas da manhã

__ Anda Karla (minha irmã), não quero chegar atrasada!
__ Calma, só começa às 9 horas!
__Droga, essa roupa tá boa!
__Não, tá mto arrumada, veste outra. Vão te sujar!
__Será q vão raspar a sobrancelha?!
__Acho q não...

O pré-trote foi torturante. Fizeram-nos andar no asfalto quente, descalsos, jogaram rorai-cola meu cabelo (q na época não sobrevivia sem chapinha) ficou parecendo o do bozo. Além do mais, o meu rosto, no qual haviam passado um batom horrível, também parecia o do bozo. (ainda bem q meu cabelo é preto).

Para completar eu era a única criatura de saia!!! Sendo que nós andamos de elefante, que consiste em pessoas andando feito animais, com uma mão pegando a da pessoa da frente, passando por baixo das pernas dessa pessoa e a outra mão pegando a da pessoa de trás, com as mãos passando por baixo das suas pernas... Algo bem desaconfortável, principalmente se você está de saia.

Tudo passou, houve as primeiras aulas e de cara me apaixonei (espiritualmente) pelo professor de fisiologia, Marco Aurélio. E depois pelo Robledo, prof° de histologia (tbm espiritualmente).

Houve os 1°s tutoriais, as primeiras provas, as primeiras aulas. Todas maravilhosas, principalmente de histologia e fisiologia (claro que me refiro às aulas, visto q as provas são terríveis, embora eu esteja sobrevivendo).

Resumidamente, na minha saga pós-vestibular, descobri que nem tudo são rosas. Mas com dedicação, persistência e acima de tudo, paciência, você alcança seus objetivos. E o meu, estou alcançando aos poucos: tornar-me médica, realizar meus sonhos e ajudar os outros a realizarem os seus...


obs: Foto: trote em casa dado por Karla, Raquel, minha mãe e outros...meu cabelo ainda estava em processo de transição..

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Minha saga pré-vestibular

• Durante minha infância, não queria ser médica, para não ver as pessoas morrerem, mas depois decobri que o melhor jeito de não vê-las morrer era sendo médica para ajudá-las a viver o máximo de tempo possível com o máximo de qualidade possível;
• Fiz um ano e meio de cursinho, mas só no ano passado me dediquei pra valer, era um objetivo fixo, era minha sina: passar no vestibular. Portanto, me esforçei ao máximo para isso. Meu signo, capricórnio, tem essas características: persistência, gosto por desafios e teimosia;
• Inscrição do vestibular: no 1° dia de inscrição lá estava eu. Porém houve dois problemas na minha inscrição:
 Não havia número de inscrição na folha!
 Eu havia assinado a inscrição, embora fosse menor de idade, o que infringia as regras.
 Mas acho que Deus estava a meu favor e deu tudo certo;
• Antevéspera de vestibular: estavam todos na sala (10931–CEFET-RR) apreensivos com a prova que seria dali a dois dias. O vestibular é algo muito complicado, toda a sua vida estudantil, tudo que voce já aprendera na sua vida, todo o seu conhecimento é testado. Envolve conhecimento, é claro, mas precisa de sorte e acima de tudo de otimismo e fé em Deus de que tudo dará certo;
• Despedi-me dos meus amigos tanto do CEFET-RR quanto do cursinho, como se fosse para uma batalha em que poucos sairiam vencesdores, afinal a vida é assim, os sonhos são muitos e as oportunidades poucas. Chorei bastante, com medo de como me sairia no domingo. Faltavam poucas horas.
• No sábado, estava mais calma, e, contra a regra geral, aproveitei para revisar todo o conteúdo lendo uma apostila de fichas-resumo.
• Às seis horas, ainda no sábado, decidi parar de estudar. Se eu não soubesse algo não era agora que iria aprender, toda a minha preparação terminava ali.
• Precisava me descontrair para a batalha da próxima manhã, no dia 5 de novembro.
• Era dia 4 de novembro, soubera que haveria show no Parque Anauá, de graça, adivinha de quem, KLB. Meio brega eu sei, eles são meio metidos, mas, no fundo eu gosto, e acho o Leandro de cabelo grande um gato! (cada um tem seus gostos, não tentem me matar...)
• Foi ótimo, apesar de tudo, embora eles tenham me parecido um pouco metidos e falsos. Eles não cantaram minha música predileta deles (Obssesão), nem Anjo, mas cantaram “Cada dez palavras” da qual eu gosto muito, e Ana Júlia.
• Pretendia ficar por um tempo a mais, mas quando eram 11 horas, duas mulheres começaram a se bater e minha mãe disse: “Quero que voce esteja viva amanhã de manhã!”
• Por incrível que pareça, consegui dormir (embora pensasse que não conseguiria). Acordei de alma lavada, pronta pra ir. Foi uma das melhores manhãs da minha vida, a prova estava num bom nível de dificuldade e eu estava confiante.
• Passei o dia ansiosa para ver o gabarito, mas ele demorou muito pra sair e a internet na minha casa não estava funcionando, apenas à noite, soube o gabarito, havia feito 111 pontos, levei uma baita ovada.
• Na segunda-feira, a vida continua, o primeiro tempo era educação física e o prof° Carmono não deixa os alunos atrasados participarem das aulas. Mas não consegui acordar cedo e cheguei um pouco tarde na escola. Fui para o ginásio, todos os meus colegas estavam alongando sob orientações do Prof°. Quando me viram (inclusive o prof°) começaram a bater palma. Meu coração acelerou, foi um momento bem emocionante, do qual nunca esquecerei.
• Ninguém conseguia mais prestar atenção nas aulas, nem mesmo eu, que sempre fora tão boa aluna. As melhores aulas eram as de educação física, na qual ficávamos na piscina jogando pólo aquático. Minha turma ficou muito amiga nos últimos dias de aula, sentirei e já estou sentindo muita falta deles.
• No dia 31 de janeiro finalmente saiu o resultado final. Eu nem mais o esperava depois de tanta tortura nas férias. Era uma manhã comum, minha mãe e karla haviam saído e, poucos minutos depois, ligaram dizendo palavras soltas: “Traz a máquina”, “o Leonardo”, “vem aqui”. Então, tentei associar essas duas informações: “O Leonardo (cantor) está aqui e vamos vê-lo chegar no aeroporto e tirar fotos???!!!”
• Mas quando passei pela antiga biblioteca e vi um amontoado de gente, associei de outra forma: “saiu o resultasdo, o Leonardo também passou, traz a máquina!” meu coração acelerou quando vi meu nome na lista de aprovados, começei a rir e chorar e fiquei imensamente feliz. Embora poucos amigos meus tivessem sido aprovados pra medicina também.
• No mesmo dia cortei minhas longas madeixas e adquiri meu novo visual (depois de levar muita ovada e abraços da minha famíla) de acadêmica de medicina...
• Próximo post: minha saga de acadêmica de medicina... aguardem!

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Karla Caroline Lima de Oliveira


Mais do que uma irmã,
Uma amiga.
Mais do que querida,
Adorada.
Mais do que engraçada,
Divertida.
Mais do que engrandecida,
Iluminada.

Mais do que esforçada,
Lutadora.
Mais do que acolhedora,
Amiga amada.
Mais do que abrilhantada,
Encantadora.
Mais do que colaboradora,
Compromissada.

Mais do que felicidades,
Desejo-lhe amor.
Mais do que aliviar sua dor,
Desejo aliviar seu medo.
Mais do que segredo,
Desejo lhe contar aquilo
Que todos sabem,
E aqui repito:

Te amo muito, Karla. Você está entre as duas irmãs mais fascinantes do mundo (empata com Raquel). E lhe desejo muitos anos de vida, repletos de momentos maravilhosos, assim como os meus quando estou com você.

Feliz aniversário, Dia 12 de outubro, dia das crianças, que assim como você nunca perdem seu encanto.

domingo, 7 de outubro de 2007

Ser feliz

“Pras pessoas de alma bem pequena
Reclamando pequenos problemas
Só querendo o que não têm...”
Blues da piedade – Cazuza e Frejat

Qual o segredo da felicidade? Você é feliz? Você está feliz?
Essas perguntas são bastante subjetivas e acima de tudo pessoais.
E as minhas respostas são respectivamente:

Otimismo e persistência. Sim. Sim.

A felicidade é feita de momentos e cabe a você interpretá-los como bons ou ruins, e principalmente saber aproveitá-los.

Algumas pessoas, de alma bem pequena, insistem em só ver o lado negativo das coisas, sendo pessimistas e infelizes, mas é porque elas querem. Desejam o que não têm, se comparam com outras pessoas “superiores” sob alguns aspectos, só para sofrerem, só para continuarem infelizes.

Tá, sei que não podemos aceitar todas as situações feito idiotas, achando tudo bom, não tendo ambição, nem sonhos, nem força de vontade. Mas só se essas comparações forem um modo de crescer e alacançar ainda mais a felicidade.

Tá, sei que diante de determinadas situações é quase IMPOSSÍVEL achar o ponto positivo, como na morte da Mia, por exemplo.

Mas temos que seguir em frente... Afinal, como mesmo disse Shakespeare: “Não importa em quantos pedaços seu coração foi despedaçado, o mundo não pára para que você possa consertá-lo...”

É isso aí...

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

MOMENTO PESSIMISTA


"Não seria querer demais e coincidência demais,
se das 6 bilhões de pessoas do mundo
você se apaixonasse por uma,
e ela justamente por você?

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Amor perfeito

“Para quem não sabe amar,
Fica esperando alguém que caiba nos seus sonhos,
Como varizes que vão aumentando,
Como insetos em volta da lâmpada,
Vamos pedir piedade. Senhor, piedade...
Pra essa gente careta e covarde
Vamos pedir piedade. Senhor, piedade...
Lhes dê grandeza e um pouco de coragem”
Blues da piedade – Cazuza e Frejat

Estou num momento um tanto Cazuza da minha vida...
Não sabes o que isso significa? Nem eu, pra dizer a verdade. Acho que minha alma artista está desabrochando e acredito que há poucas pessoas que a influencie tanto quanto meu amado Cazuza.
Mas aqui deixo de falar de Cazuza, pois embora tenha influenciado esse post, não é o tema principal, mas dedicarei alguns post a ele, o poeta mais verdadeiro do universo.

Voltando ao tema desse post, o amor perfeito, para mim não há nada como esse refrão do Blues da piedade que descreva tão bem esse amor perfeito...

Infelizmente, ou não, não há ninguém perfeito (nem mesmo eu, acredita?! =]) E é isso que nos faz tão difíceis de conviver e ao mesmo tempo tão interessantes.

Devo confessar que grande foi minha decepção ao despertar da minha infância (da qual tenho surtos, de vez em quando) repleta de fantasia, contos de fadas, príncipes encantados em cavalos brancos como a neve, fadas, criaturas fantásticas, paisagens magníficas, princesas indefesas... Na verdade, não tão indefesas quanto nos contos, tanto que minha princesa preferida era a Bela que com sua coragem e determinação conseguiu descobrir um príncipe encantador por dentro da temida fera.

Quando descobri que os contos de fadas eram apenas histórinhas pra boi dormir, sofri muito. Desde minha infância esperava ardentemente que meu príncipe de armadura, num cavalo branco, com seus cabelos negros esvoaçantes e sua espada resplandescente viesse me salvar na minha torre e seríamos felizes para sempre.

Mas descobri que todos temos defeitos, e assim como sou imperfeita mereço também outra pessoa imperfeita como eu.

Apesar da minha decepção inicial, acabei descobrindo que a graça de sermos humanos está nas imperfeições.

Imagine um mundo azul claro, com pessoas que acordam sorrindo, passam o dia sorrindo e vão dormir sorrindo, ou até, pelo fato de serem perfeitas, não dormem e passam a eternidade sorrindo.

Imaginou?!! Seria horrível, não?!

E foi isso que me consolou.
Também descobri que os sonhos quanto à outra pessoa apenas nos prendem à solidão, nos protegem quanto à nossa insegurança e nosso receio, pois como sabemos que a pessoa certa não existe e nunca exixtirá, nunca correremos o risco de entegar nossa intimidade para alguém que mal conhecemos.

Devo confessar que ainda estou presa fortemente à solidão, talvez devido aos motivos do parágrafo anterior, devido principalmente à minha imaturidade por não saber amar ou talvez por a pessoa certa (para mim) não ter chegado, ou seria a pessoa errada?!

Então o que nos resta é apenas: pedir piedade. Senhor, piedade!

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

SONHOS

Há sonhos grandes e sonhos pequenos.
Um sonho pequeno meu pode ser um grande sonho de alguém. Assim como um grande sonho de alguém pode ser um sonho impossível pra mim.
Tudo é uma questão de oportunidade.

Um pequeno sonho meu é tirar 10 numa prova de anatomia do meu curso de medicina. Esse pode ser um grande sonho de alguém que há quatro anos tenta ainda passar no vestibular. E um sonho até impossível para uma mulher de 25 anos, casada, moradora de periferia, que cursa a 7ª série numa escola fraca e que tem três filhos para criar.

Um grande sonho meu é ganhar o Prêmio Nobel de Medicina. Esse pode ter sido um pequeno sonho do Crick, descobridor do DNA, ou não.

A vida é feita de sonhos e vontades. Estou com vontade de comer uma pizza com Coca-Cola, por exemplo. Mas esse pode ser um grande sonho de um garoto que apenas come farinha com água e viu a mesma propaganda que eu na televisão do fazendeiro da cidade.

A vida é injusta. Como disse o Francisco (no encontro dos blogueiros), só podemos comparar os iguais, aqueles que tiveram as mesmas oportunidades.

Não podemos dizer que Einstein é imensamente superior aos outros, é claro que ele foi um gênio, mas, acima de tudo, ele teve oportunidades.

Não sei se vivenciarei o dia em que haverá oportunidades iguais para todos, possivelmente não.

Mas sempre podemos contar com a força de vontade e esperança que acompanham todas as pessoas nas batalhas do dia-a-dia. E, embora as oportunidades não sejam iguais, ainda há a possibildade de alcançarmos nossos grandes sonhos. O meu é ganhar o Prêmio Nobel de Medicina, o do garoto é comer uma pizza com Coca-Cola.

Mas no meu mundo utópico, aquele garoto que apenas sonhava em comer pizza com Coca-Cola pode ganhar o prêmio Nobel de Medicina.

sábado, 15 de setembro de 2007

Em defesa dos gatos


Há pouco tempo, na maravilhosa (sob quase todos os aspectos) aula do Dr. Ruy Guilherme, o mesmo fez a seguinte pergunta:

“Quem, aqui, é a favor dos gatos?”

E tal foi minha surpresa e decepção quando apenas eu levantei a mão. Então, ele continuou:

“Quem é a favor dos cachorros?”

Eu e o restante da turma levantamos a mão. Então, o professor se virou pra mim e fez a pergunta mais difícil da minha vida, uma das poucas que não consegui responder e talvez nunca conseguirei:

“Você prefere qual?”

“Os dois...” Respondi.

“Não, você tem que escolher um.” falou o professor.

“Não posso escolher um. Eu sou mãe. Tenho (tinha) duas filhas, uma pastora alemã e uma gata.”

E ficou nisso. Todos queriam que eu escolhesse. Mas fiquei irredutível, e não escolhi. Não há como escolher. Os dois têm suas qualidades e defeitos. Mas como percebi que os cachorros são mais preferidos, decidi dedicar esse post aos maravilhosos gatos.

Para defendê-los, usarei as acusações mais freqüentes e ressaltarei suas qualidades:

• Gatos não gostam do dono e sim da casa: os gatos têm grande ligação com a casa em que vivem, como são mais independentes que os cahorros, dependem do ambiente para sobreviver e têm mais dificuldade a se adaptar a um novo ambiente. Mas isso não quer dizer que não gostem dos donos. Exemplo clássico: eu sou meio nômade qunato a cama em que durmo. Ora durmo no quarto da Karla, ora no da Raquel, e ora no da minha mãe (quando meu pai viaja, como está acontecendo nesses dias) e o mais surpreendente é que na cama que eu dormia, independente de qual fosse a Mia dormia comigo, embora gostasse principalmente da cama dos meus pais.

• Gatos não ficam felizes com a presença do dono: é claro que os cachorros demonstram bem mais a felicidade em ver o dono. Mas os gatos demonstram sua felicidade de outra forma, dando mordidas super carinhosas.

• Gatos são ladrões de comida: eles fazem isso principalmente por estarem com fome e por seu instinto caçador. Mas é só nunca permitir que eles façam isso nem deixar comida fácil, caso seu gato seja muito teimoso.

• Gatos são nojentos: QUE ABSURDO! ELES SÃO OS ANIMAIS MAIS LIMPOS QUE CONHEÇO! TOMAM BANHO TODO DIA (a Mia tomava umas 3 vezes por dia)! ENTERRAM AS FEZES! E SÃO SUPER ELEGANTES E LINDOS.

• Gatos são sensíveis, divertidos, amorosos, carinhosos, inteligentes, limpos, bonitos e amáveis. Acima de tudo têm sentimentos assim como nós (todos os mamíferos possuem sistema límbico). Portanto jamais maltrate os gatos, assim como nenhum outro animal, nem permita que qualquer pessoa faça isso.

“PROTEJA OS ANIMAIS. ELES NÃO FALAM, MAS SENTEM E SOFREM COMO VOCÊ...”


“CHEGARÁ O DIA EM QUE OS HOMENS CONHECERÃO A ALMA DOS ANIMAIS. E, NESSE DIA, UM CRIME CONTRA UM ANIMAL SERÁ UM CRIME CONTRA TODA A HUMANIDADE!”
Leonardo Da Vinci

terça-feira, 11 de setembro de 2007

CRASH - No limite


Em clima de 11 de setembro, esse filme que foi feito logo pós-atentado mostra de forma brilhante a situação em que vivemos sob diversos aspectos.
Uma das frases mais interessantes do filme é essa:
“Não há mais toque, não há mais tato na relação interpessoal. Talvez seja por isso que as pessoas se batem, se esbarram, na tentativa de pelo menos sentir outra pele humana.”
E isso é fato. Não há mais contato humano, o individualismo até nas próprias famílias está cada vez maior. As pessoas estão mais irritáveis e irritantes e quando se comunicam ainda estão protegidas por meios eletrônicos, telas de computador, telefones, e-mails e não há mais abraços, mão dadas, conversas soltas.
É um filme muito lindo, que vale a pena assistir. São histórias tocantes sobre preconceitos, medos, limites e acima de tudo o autoconhecimento.
Como mesmo disse Confúcio: “Sábio é aquele que conhece a si mesmo.” Nós não conhecemos nossos limites e não sabemos como nos portaremos em situações inusitadas.
Nesse caos que se instalou, onde o homem cada vez mais é lobo do homem, podemos apenas apelar para o bom senso de cada um e o amor ao próximo, cada vez mais raro.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Romantismo X Feminismo


As mulheres já conquistaram um grande espaço na sociedade, já são mais respeitadas, não são apenas donas de casa retardadas e inúteis (na visão masculina, é
claro) que só viviam para cuidar dos filhos e marido...
Mas não foi fácil chegarmos aonde chegamos. Houve muita luta, muita coragem para chegarmos aqui.
Diante disso surgiram grandes complicações no relacionamento homem&mulher. Não há mais relacionamentos duradouros, os raros casamentos acabam terminando em divórcios.
O problema de tudo isso é que não sabemos mais como nos relacionar. Havia um modelo a ser seguido: homens trabalhavam fora e sustentavam a casa, mulheres cuidavam dos filhos e o marido apenas obedecendo sem direito de expressão. E agora? As regras acabaram! As mulheres não se submetem mais à autoridade masculina, e os dois querem mandar!
As mulheres passaram a estudar, a competir no mercado de trabalho, apesar do preconceito, e conseguiram seu espaço, e, conseqüentemente tornaram-se mais exigentes.
E o romantismo? Perdeu seu espaço?
Na minha opinião, não!
Toda mulher (ou pelo menos as que eu conheço) gosta de flores, bombons de chocolate, que abram a porta e que paguem a conta, o que muda é a freqüência com que querem isso...
As mulheres tornaram-se mais masculinas, mas ainda guardam seu lado feminino que apenas os verdadeiros homens conseguem tocar.
As mulheres ainda querem casar, mas para elas (nós) o casamento não é mais sinônimo de afazeres domésticos e sim de construção de uma vida em conjunto, criar filhos, constituir uma família em que os dois participem de forma igualitária, harmônica e cúmplice.
As mulheres ainda querem declarações de amor, é claro que o tipo varia para cada uma, mas todas querem se sentir amada.
As mulheres ainda acreditam no amor, mesmo que pareça uma algo distante, elas têm certeza de que um dia acontecerá (meu caso).
As mulheres ainda são mulheres, apenas se tornaram menos obedientes, submissas e frágeis para sobreviverem nesse triste mundo capitalista...

Obs.: no presente post, quando me referia às mulheres de antigamente, generalizei e segui outros referenciais... As mulheres de antigamente foram muito corajosas e fortes, uma vez que a ascensão feminina não foi abrupta, e sim construída aos poucos, durante toda a história da humanidade. Parabéns a elas!

domingo, 2 de setembro de 2007

Os homens mais lindos do mundo - Johnny Depp


O que eu preciso falar? Ele é o mais sexy, mais charmoso, mais irresistível cara que eu já vi na vida e até nos sonhos.
Se você achar um defeito (convicente) nele eu lhe dou um doce!
Além de ser um gato, ele é um ator incrível, e além de ator, acima de tudo, ele é um astro. Dá nova vida ao papel, nenhum ator faria os papéis dele do jeito que ele faz. É incrivelmente talentoso!
O que mais me encanta no Johnny é o fato de ele não ser só mais um rostinho bonito (lindo, na verdade) em Hollywood. Ele tem personalidade! O que é raro hoje em dia. Ele não é “babão” dos EUA, sabe das maldades do país, e não tem medo de falar.
O sorriso dele é lindo, e ele tem um jeito todo especial de ser.
Não dá pra decidir ao certo qual foi o melhor (e mais gato) papel que ele já fez:
• Como Capitain Jack Sparrow ele é perfeito, irresistivelmente lindo e divertido.
• Como Mort Rainey, nem se fale, ele é o psicopata mais lindo que já vi.
• Como Edward Mãos de Tesoura, um fofo, sou apaixonada por ele desde pequena.
• Como o cigano César, meu Deus, aquele sorriso, e num cavalo branco, o próprio príncipe encantado.
• Como Gilbert Grape, ele estava tão novinho, mas já era divino.
• Como o ET de Enigma do espaço, nunca imaginei que existissem ET’s tão lindos.
• Enfim, não há palavras pra descrever o homem mais incrível, sob todos os aspectos, do mundo.
• É por essas e outras que eu o amo (É um amor espiritual e tal, mas é claro que eu não ia recusar algo menos, digamos, espiritual, se é que você me entende...)

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Mia Thermopolis - in memorian

Ainda posso senti-la em meus braços...
Ainda posso fechar meus olhos e ouvir seu ronronar enquanto dorme...
Ainda posso vê-la entrar em nosso quarto e vir lentamente deitar ao meu lado em nossa cama, dizendo boa noite...
Ainda posso fechar meus olhos e sentir seu abraço...
Ainda posso ouvir o seu chamado pedindo minha ajuda...
Ainda posso ouvir suas tentativas, muitas vezes frustradas, de ser uma caçadora...
Ainda posso fechar meus olhos, e ver os seus, tão verdes, brilhantes e vivos, encarando os meus...
Ainda posso fechar os olhos e sentir minha mão deslizando por seu corpo macio...
Ainda posso sentir sua língua deslizando por meus dedos...
Ainda posso senti-la tão próxima a mim, que parecemos uma só. Agora mais do que nunca, visto que o único local em que posso vê-la é no meu coração e nas minhas lembranças, tão vivas como ela já foi...
Ainda não consigo acreditar que ela não está aqui, que não me acordará de manhã cedo, que não me desejará mais boa noite e que nunca mais poderei beijá-la, nem ao menos tocá-la...
Nem ao menos vi seu corpo, pois minha mãe me poupou de tal sofrimento...
Como sinto falta daqueles olhos, daquele jeito especial de ela vir falar comigo...
Afinal, o que ela não me pedia chorando que eu não fazia sorrindo??!!
Ela significava, ou melhor, significa muito pra mim.
Ainda não consigo entender porque Deus a retirou de mim de tal forma, de uma forma tão trágica e inusitada que prefiro não dizer aqui. Eu sei que Deus escreve certo por linhas tortas e tal, mas pedoem-me minha ignorância, não consigo entender o porquê! Não consigo!
Eu tenho o costume de sempre olhar o lado positivo dos fatos, mas não consegui dessa vez, acho que seria exigir muito de mim...
Enfim, mesmo que ela não tenha tido um enterro digno, lhe darei um enterro virtual e minhas últimas palavras são:

“Hoje, dia 30 de agosto de 2007, o mundo sofreu uma grande perda. A gata mais linda do mundo nos deixou e foi tornar ainda mais belo o céu, deixando um grande vazio no meu coração. Mia, zele por mim de onde você está. Espero que você esteja bastante feliz aí e nunca esqueça de quem dava tudo por você.”

Com amor,
Sua eterna mãe,
Jérula Lima!

terça-feira, 28 de agosto de 2007

BELEZA

“A beleza está nos olhos de quem vê”

Quem nunca ouviu essa frase? Eu, particularmente, já ouvi muitas vezes. Por curiosidade, procurei no dicionário: Beleza: referente a algo belo, com traços harmoniosos. Realmente, esse é o conceito mais difundido. E este? Aquilo que agrada os olhos, eleva o espírito de quem vê, traz felicidade.
Agora você entendeu, assim como eu, o sentido da frase? Aposto que sim. Mas, por via das dúvidas...
Ser belo, não é só ter traços perfeitos e harmoniosos, corpo perfeito e elegância. Ser belo é agradar a vista. É fazer alguém sorrir de alegria com sua presença, é ser amado por alguém que vá se alegrar e se sentir no céu ao lhe ver. Ser belo é ser divertido, educado, inteligente, agradável, enfim, adorável.
Mas não existe ninguém que seja belo para todos, nem que não seja belo para alguém em especial. Eu conheço muitas pessoas que são muito belas para mim, mas que talvez não seja para você e vice-e-versa.
Se alguém chegar para você e disser que te acha feio, ignore. Ela, simplesmente não gosta de você, talvez por inveja, ou por qualquer outro motivo.
O que faz você ser belo ou não, são os critérios do avaliador, talvez ele nem saiba quais são, mas ao te ver e te conhecer ficou encantado.
Se existe alguém, no mundo, que te ache a pessoa mais bela do mundo (e é bem provável que exista), sinta-se honrado e, acima de tudo, amado.

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Visão cientifica do amor romântico


Segundo Aurélio:
 Sentimento terno ou ardente de uma pessoa por outra, e que engloba tb. atração física.
 Atração física e natural entre animais de sexos opostos. (meio preconceituoso, não?!)

Segundo o livro: Pq homens fazem sexo e as mulheres amor?
O amor romântico é dividido em três fases:
 Atração: poder de encantar, seduzir, fascinar. Dura aproximadamente uma semana a um mês. É a fase inicial, onde há atração física recíproca ou não. Decorre principalmente do efeito da aparência visual, cheiro, voz, jeito de andar, de se vestir, enfim de ser da pessoa atrativa na atraída. Caso eles se conheçam (ou não) e as características psicológicas também forem atrativas pode evoluir para a Paixão! Aqui há uma maneira até cômica de vermos como ocorre a atração:
Imaginemos duas pessoas que não se conhecem e se encontram em uma festa:
 Ambos se olham e imediatamente se avaliam, o que ativa neocórtex, especializado em selecionar e avaliar.
 O primeiro nível de avaliação de ambos será o biológico (tem orelhas, duas pernas etc) e enfim, geneticamente saudável.
 Depois a análise continua por padrões baseados na experiência de cada um: tipos físicos reforçados como positivos pelos pais, amigos e meios de comunicação.
 Simultaneamente se avaliam dentro de seu tempo e cultura: numa sociedade propensa a sucumbir a pragas e escassez de alimentos, mulheres mais cheinhas eram sinônimo de saúde e fortaleza.
O neurobiólogo aponta que no caso feminino também existe um fator adicional e mais abstrato: o poder (também ocorrem mudanças com o tempo e cultura). Segundo o pesquisador, como as mulheres geneticamente têm menos oportunidades para procriar (o número de gametas femininos é menor do que o de espermatozóides), elas buscam no selecionado a capacidade de prover e proteger seus filhos.
 Paixão: Segundo a professora Cindy Hazan, da Universidade Cornell de Nova Iorque: "seres humanos são biologicamente programados para se sentirem apaixonados durante 18 a 30 meses". A pesquisadora identificou algumas substâncias responsáveis pelo amor-paixão: dopamina, feniletilamina e ocitocina. Estes produtos químicos são todos relativamente comuns no corpo humano, mas são encontrados juntos apenas durante as fases iniciais do flerte. Ainda assim, com o tempo, o organismo vai se tornando resistente aos seus efeitos - e toda a "loucura" da paixão desvanece gradualmente. Os homens parecem ser mais susceptíveis à ação dessas substâncias. Eles se apaixonam mais rápida e facilmente que as mulheres.
A paixão é a fase na qual apenas as qualidades do outro é perceptível, é tudo um mar de rosas, amor pra cá, docinho de coco pra lá, essas coisas das quais minha experiência baseia-se nas minhas irmãs (hehehe). No entanto, depois de meses ou até anos, como mesmo foi dito acima, nosso corpo tornam-se resistentes às substâncias que nos deixam cegos, começamos a ver os defeitos, brigas, e é aí que está o desafio e pode começar ou não a 3ª fase.
 Afinidade: é a fase do amor propriamente, do companheirismo, amizade, cumplicidade, é quando as pessoas decidem se vale a pena continuarem juntos e tentam amenizar ou corrigir os defeitos uns dos outros, geralmente dura anos, ou até a vida toda. É o perfeito amor pra vida inteira.

domingo, 19 de agosto de 2007

amor

Há diversos tipos de amor: o amor de Deus por nós (e vice-e-versa), o amor de nossos pais por nós (e vice-e-versa), o amor entre irmãos e entre amigos, além, é claro, do mais conhecido: o amor, como posso dizer... romântico, carnal, entre homem e mulher (não necessariamente) ou como você preferir...
Cada um dos tipos de amor tem sua peculiariedade, seu diferencial, seu valor... Mas podemos resumir os tipos de amor com os seguintes conceitos gerais:
1. “Sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outrem, ou de alguma coisa” (afinal não amamos apenas as pessoas, também os animais, as plantas, os lugares, os objetos e outros).
2. “Sentimento de dedicação absoluta de um ser a outro ser ou a uma coisa; devoção extrema”
Também há diversos outros conceitos, mas acho que esses resumem bem o que quero passar.
“O amor é a força que faz o mundo girar”
Não me lembro do autor da frase, mas ela é muito bonita e verdadeira, embora vejamos tanta competição, egoísmo e individualismo no mundo afora, sabemos que no fundo, nos maiores problemas, em situações de risco é o amor ao próximo que faz o mundo girar.
“Ame ao próximo como a si mesmo”
Caso essa frase seja concretizada pelas pessoas o mundo será bem melhor sem dúvida, não haverá mais mortes por causas violentas, não haverá injustiças, nem desigualdade social, nem fome, nem mágoas, nem aquecimento global, efeito estufa, e outros. Mas isso infelizmente não passa de uma utopia, não sei porque os homens (me incluo entre eles, infelizmente) não conseguem fazer algo tão simples como amar e respeitar o próximo, não sei porque somos tão competitivos, talvez isso faça parte da natureza humana.
Só o que podemos fazer é cultivar o amor, creio que só ele possa tirar o mundo do caos...

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Jérula

Poucas pessoas já devem ter ouvido esse nome. E as que ouviram possivelmente se referiam a mim (sou um pouco egocêntrica, não?). Mas de onde surgiu esse nome tão diferente?
Por toda a miha vida, ouvi minha mãe dizer que tinha uma amiga chamada Jérula, e por achar bonito o nome, assim me nomeou. Mas essa explicação nunca bastou para meu lado curioso.
Como todo mortal, já procurei meu nome no google, e as páginas ou se referiam a mim (pareço egocêntrica? Jura?!) ou eram da Austrália (como assim?). Mas, para minha surpresa e alegria encontrei um blog em italiano cujo nome era: jerula/agerola. Oh! Meu Deus! Exclamei. E no ápice de meu conhecimento do linguajar italiano traduzi o texto e descobri que agerola (também chamada de forma modernizada de jerula) é uma província de Nápoles, famosa cidade italiana.
Só a nível de curiosidade a imagem do meu blog (com o nome jerula) não foi feita por mim, mas sim achada na internet e mostra uma linda paisagem da província de jerula.
Agerola/jerula é uma comuna italiana da região da Campania, província de Nápoles, com cerca de 7.301 habitantes. Estende-se por uma área de 19.62 km2, tendo uma densidade populacional de 374.60 hab/km2. Faz fronteira com Amalfi (SA), Furore (SA), Gragnano, Pimonte, Positano (SA), Praiano (SA), Scala (SA).

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

JEITO ESPECIAL DE SER

Não há ninguém mais especial que os outros. Todos somos especiais à nossa maneira. Nem os gêmeos monozigóticos, com constituição genética idêntica são 100% iguais. Algumas pessoas são mais sérias, mais bonitas, mais rebeldes, mais românticas. Mas se você reparar bem, vai descobrir que cada um tem seu jeito especial de ser e merece ser valorizado por isso, o que muda são as qualidades que são mais valorizadas.
Resta-nos, então, uma pergunta: POR QUE SOMOS COMO SOMOS?
Essa pergunta ainda não foi respondida e causa grandes debates entre os maiores estudiosos da área, inclusive entre os leigos. Há os deterministas e os psicólogos evolutivos, os primeiros dizem que nós somos representação de genes, por exemplo, o fato de eu gostar de escrever besteiras corresponde a um gene ou a interação de vários genes. Pode até ser, mas e se eu morasse na África (Somália) e não tivesse nem papel e fosse analfabeta, eu gostaria de escrever besteiras? Acho que não.
Já os psicólogos evolutivos acreditam que nascemos como uma folha em branco, e tudo o que somos é por influência do meio, mas há muitas pesquisas que comparam irmãos com criações diferentes que são muito parecidos psicologicamente.
Boa parte do que somos, sobretudo fisicamente, realmente corresponde à genética, que herdamos dos nossos pais. Mas como eu mesma disse, nem os gêmeos monozigóticos com genética idêntica são iguais.
Agora vamos partir para o lado da especulação:
FATORES AMBIENTAIS: resumidamente, isso é tudo aquilo que adquirimos, ou seja, que foi fazendo parte da nossa vida aos poucos, e que não corresponde a nenhum gene especificadamente. Basicamente é tudo:
Educação: em casa, nas escolas.
Influência: de amigos, da sociedade
Sexo: o fato de sermos homem ou mulher decorre da genética, se você tem cromossomos sexuais, XY ou XX, respectivamente. Com esses cromossomos já vêm diversas outras características: hormônios, órgãos sexuais, calvície e outros. Mas isso também é influenciado pelas cobranças da sociedade: homens não podem chorar, demonstrar sentimentos, essas coisas; mulheres têm que ser meigas, carinhosas, amáveis e tal.
Traumas, alegrias, momentos tristes e felizes que nos marcaram e outros.
Signo: realmente não há qualquer pesquisa científica na área, até eu me recusaria a citar isso caso não percebesse essa influência em mim mesma. Meu signo é capricórnio e nem eu mesma consigo me descrever tão bem quanto o horóscopo.
Resumidamente: “A capricorniana adora desafios e graças a sua determinação e persistência geralmente consegue o que quer, depois, é claro, de muita luta. Dá mais valor ao que faz do que ao que é, dando muita importância ao lado profissional. Embora pareça muito séria à primeira vista, à medida que surge uma certa intimidade, a capricorniana revela seu lado gozador e divertido. Além disso, a capricorniana é bastante seletiva em seus reacionamentos de todos os tipos, não se relacionando com pessoas em que não confia...”. Bem, essa descrição ajuda muito a entender um pouco o meu jeito especial de ser!!!
Nome: piorou. Estou me afastando cada vez mais da ciência e me aproximando das hipóteses, mas não há ciência se antes não houve especulação. Mas sinto que há um certo padrão entre as pessoas com mesmo nome. Por exemplo, nunca conheci uma Karla séria e santinha, uma Rhaissa falsa e etc.
Ainda há muito mais a ser descoberto, mas o mais importante é saber valorizar o que você tem de especial e o que os outros tem. Não há sentido pro preconceito, pras injustiças, pra nada disso, ninguém é melhor do que ninguém. E você? Concorda comigo?
Não há ninguém mais especial que os outros. Todos somos especiais à nossa maneira. Nem os gêmeos monozigóticos, com constituição genética idêntica são 100% iguais. Algumas pessoas são mais sérias, mais bonitas, mais rebeldes, mais românticas. Mas se você reparar bem, vai descobrir que cada um tem seu jeito especial de ser e merece ser valorizado por isso, o que muda são as qualidades que são mais valorizadas.
Resta-nos, então, uma pergunta: POR QUE SOMOS COMO SOMOS?
Essa pergunta ainda não foi respondida e causa grandes debates entre os maiores estudiosos da área, inclusive entre os leigos. Há os deterministas e os psicólogos evolutivos, os primeiros dizem que nós somos representação de genes, por exemplo, o fato de eu gostar de escrever besteiras corresponde a um gene ou a interação de vários genes. Pode até ser, mas e se eu morasse na África (Somália) e não tivesse nem papel e fosse analfabeta, eu gostaria de escrever besteiras? Acho que não.
Já os psicólogos evolutivos acreditam que nascemos como uma folha em branco, e tudo o que somos é por influência do meio, mas há muitas pesquisas que comparam irmãos com criações diferentes que são muito parecidos psicologicamente.
Boa parte do que somos, sobretudo fisicamente, realmente corresponde à genética, que herdamos dos nossos pais. Mas como eu mesma disse, nem os gêmeos monozigóticos com genética idêntica são iguais.
Agora vamos partir para o lado da especulação:
FATORES AMBIENTAIS: resumidamente, isso é tudo aquilo que adquirimos, ou seja, que foi fazendo parte da nossa vida aos poucos, e que não corresponde a nenhum gene especificadamente. Basicamente é tudo:
Educação: em casa, nas escolas.
Influência: de amigos, da sociedade
Sexo: o fato de sermos homem ou mulher decorre da genética, se você tem cromossomos sexuais, XY ou XX, respectivamente. Com esses cromossomos já vêm diversas outras características: hormônios, órgãos sexuais, calvície e outros. Mas isso também é influenciado pelas cobranças da sociedade: homens não podem chorar, demonstrar sentimentos, essas coisas; mulheres têm que ser meigas, carinhosas, amáveis e tal.
Traumas, alegrias, momentos tristes e felizes que nos marcaram e outros.
Signo: realmente não há qualquer pesquisa científica na área, até eu me recusaria a citar isso caso não percebesse essa influência em mim mesma. Meu signo é capricórnio e nem eu mesma consigo me descrever tão bem quanto o horóscopo.
Resumidamente: “A capricorniana adora desafios e graças a sua determinação e persistência geralmente consegue o que quer, depois, é claro, de muita luta. Dá mais valor ao que faz do que ao que é, dando muita importância ao lado profissional. Embora pareça muito séria à primeira vista, à medida que surge uma certa intimidade, a capricorniana revela seu lado gozador e divertido. Além disso, a capricorniana é bastante seletiva em seus reacionamentos de todos os tipos, não se relacionando com pessoas em que não confia...”. Bem, essa descrição ajuda muito a entender um pouco o meu jeito especial de ser!!!
Nome: piorou. Estou me afastando cada vez mais da ciência e me aproximando das hipóteses, mas não há ciência se antes não houve especulação. Mas sinto que há um certo padrão entre as pessoas com mesmo nome. Por exemplo, nunca conheci uma Karla séria e santinha, uma Rhaissa falsa e etc.
Ainda há muito mais a ser descoberto, mas o mais importante é saber valorizar o que você tem de especial e o que os outros tem. Não há sentido pro preconceito, pras injustiças, pra nada disso, ninguém é melhor do que ninguém. E você? Concorda comigo?

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

vida - parte II

Devo reconhecer que meu último post foi um tanto melancólico e pessimista. E, Karina, espero que você esteja lendo isso, eu já havia escrito o presente post antes de ler seu comentário, e fiquei feliz de termos concordado nisso. Portanto, acho que você vai gostar do que escrevi.
Talvez essa seja a graça da vida, essa finitude, a efemeridade, afinal, como mesmo disse meu sogro (pai do Jack Sparrow):
“O segredo da eternidade não é viver para sempre, é se suportar por todo esse tempo!”
É a mais pura verdade. A vida só tem graça pelo que ela nos proporciona, as pessoas que nos rodeiam, que nos amam e que amamos, a família, amigos, enfim, as pessoas e os seres em geral que marcam nossa vida. Imagine viver, sem as pessoas que amamos. E aqui, respondo a pergunta do post anterior: É claro que vale viver, mesmo o destino sendo a morte, aí está graça.
Os lugares maravilhosos que vemos, montanhas, praias, mar, animais e plantas exóticas, cachoeiras, a neve, os mais simples fenômenos que na verdade são tão complexos...
Os nossos genes, por exemplo, são apenas conjuntos de moléculas e determinam tantas coisas. E as diversas reações químicas que ocorrem para eu conseguir estar digitando isso e você lendo. Parece simples respirar, mas não é! Nem um pouco!
Nos damos tão pouco valor, mas os humanos, a vida em si, é a melhor máquina que já foi inventada, a mais perfeita e mais complexa!
Foi mais ou menos baseado nisso que decidi cursar medicina. Existe coisa mais importante que a manutenção da vida?! Não há nada se não houver vida. Mas, não posso menosprezar os outros cursos, uma vez que a vida não está só, não adianta quantidade, viver 500 anos, por exemplo. O que importa é a qualidade, mesmo que você só tenha um dia de vida, espero que ele seja maravilhosamente inesquecível.
Também gosto muito de escrever, principlamente ficção, não sei se tenho muito talento, mas me fascina o poder de criar pessoas, mesmo que elas estejam apenas no papel.
Ser escritor é chegar mais perto de Deus, e compreendê-lo. Não há graça numa vida sem sofrimento, sem lições para aprender, não há graça em protagonistas perfeitos e vilões terríveis, o bom de ser escritor é poder brincar de Deus...

sábado, 28 de julho de 2007

vida



Dia 27, fui para o meu primeiro plantão não-oficial no Pronto Socorro. Havia diversas pessoas internadas lutando para sobreviver. E isso me fez refletir: AFINAL, O QUE É A VIDA PELA QUAL LUTAMOS TANTO?
Essa questão até hoje não foi respondida com certeza e caso seja dará fim a diversas polêmicas: EUTANÁSIA, PESSOAS QUE VIVEM COMO VEGETAIS, CÉLULAS-TRONCO, CLONES e outras.
Algumas pessoas acreditam que nós somos apenas um conjuto de genes controlando reações químicas. Mas não consigo acreditar nisso, acredito que realmente somos um conjuto de genes controlando reações químicas, mas há um sopro divino coordenando tudo.
A vida é algo muito subjetivo e nos faz refletir muito, principalmente sobre a MORTE!!! Depois que morrermos não existiremos mais? Vamos para o céu ou inferno? Ou apenas ficaremos na memória de algumas pessoas que nos amaram e cair nas profundezas do esquecimento alguns anos depois.
Essas perguntas me angustiam muito. De que serve viver, se o destino é a morte?
Pareço pessimista, não? Mas só estou sendo realista. Quantas pessoas morrem e nem sequer são enterradas dignamente.
Pois é, acho quer nunca iremos responder essa pergunta. Mas, desejo que mesmo que não existamos após a morte, que nossa vida compense isso e que sejamos felizes no curto intervalo de tempo em que habitamos a terra.

terça-feira, 24 de julho de 2007

Termo de compromisso


Aqui estamos, nós dois. Por algum motivo desconhecido (ou não) eu escrevi isto, e você agora está lendo.
Só para você refletir: isso é pura coincidência ou destino?
Tá, não irei me estender sobre o porquê de tudo o que ocorre. O que importa é que agora estamos iniciando um relacionamento.
Você acha que estou me precipitando muito? Talvez.
Mas estou falando sério. Não importa se será um relaciomento longo ou não. Você me conhece pouco e talvez desista logo de mim. Ou telvez não.
Essa decisão é sua.
Eu vou escrever, inicialmente com uma certa freqüência, tanto para lhe agradar quanto por eu estar de férias (ou seja, inútil). E você vai ler, quando estiver com saudade das minhas besteiras ou só por curiosidade.
Talvez seremos flechados pelo cupido e vamos nos tornar obssessivos, você não vai conseguir não ler e eu não vou conseguir não escrever.
Vamos fazer planos, nos ver com freqüência, nos divertir juntos, dar boas gargalhadas, chorar, compartilhar sentimentos, momentos, idéias e o que ocorrer.
Vamos ficar ansiosos para nos ver, vai dar aquele frio na sua barriga antes de ver meu novo post, e vai dar o mesmo frio na minha (ou mais) antes de ler o seu comentário.
Parece que vai durar para sempre, mas por algum motivo desconhecido (ou não), eu vou parar de escrever gradativamente ou até de forma brusca, e você vai diminuir a freqüência de visitas e talvez vá até me evitar. Haverá lágrimas (ou não), brigas e xingamentos (ou não), ou até só haverá o silêncio e o desprezo.
Mas o que importa é que seja eterno enquanto dure...
Você agora tem certeza de que sou precipitada? Possivelmente sou. Mas isso faz parte do meu jeito especial de ser jérula.