O que diferencia os humanos dos demais animais?
R= Nós somos racionais e eles irracionais.
Sim, essa resposta poderia justificar essa pergunta apenas na passagem do séc. XVIII ao XIX. Não agora, em pleno séc. XXI.
Há, de forma generalista, 3 cérebros que compõem o nosso cérebro, ou seja, 3 níveis de cérebro. O 1º nível é o básico, necessário para as funções vitais (respiração, digestão, excreção e outros), é comum a todos os animais a partir dos répteis. O 2º nível é o médio, o sistema límbico, dos sentimentos. Comum a partir dos mamíferos, permitindo-nos distinguir o que nos agrada e o que não nos agrada. Já o 3º nível, mais complexo, é o gerador de idéias, comum aos primatas.
Mas, deixando de lado os aspectos científicos, sem nem precisar folhear um livro de neuroanatomia, podemos perceber no dia-a-dia, que os animais são racionais (pelo menos, tem uma espécie de raciocínio mesmo que primitiva) e conseguem, de algum modo, se comunicar conosco e entre si.
Eu tenho uma filha, ela é pastora alemã e se chama Mona Lisa. Tem 4 anos, e uma completa aversão contra carrapatos. Tem sua própria casa no quintal, com cerâmica, lâmpada e tudo. Minha missão diária é alimentá-la 3 vezes ao dia, trocar sua água e ir vê-la quando ela me chama.
Certa tarde, ela estava bem alvoroçada. Chamou-me umas duas vezes para tirar carrapatos que andavam no chão da casa dela. Livrei-me deles e informei:
__Lisa, se aparecer mais algum é só você me chamar.
“Sei disso”... Respondeu ela.
Estava eu assistindo TV, meia hora depois, quando ela me chama. E eu, como boa mãe, fui vê-la. Percorri toda sua casa (uns 2,5 X 1,5 m²) sem encontrar qualquer carrapato.
__Cadê, Lisa?
E ela me olhava tentando encontrar uma forma de dizer o que lhe afligia. Enquanto eu percorria a casa procurando a razão do chamado. Digamos que ainda estava com a cabeça na televisão sem prestar muita no que acontecia a minha volta. Uns cinco minutos depois, após tentarmos achar uma solução para o problema, Lisa levanta com a boca sua vasilha d’agua completamente vazia e a entrega pra mim.
Talvez a inteligência de minha filha seja genética! Será?!
Outro fato incluindo comunicação entre humanos e animais envolve as seguintes palavras: PASSEAR e GUIA. Jully e Ana Júlia, as poodles da minha casa, admitiram essas palavras quase como seus segundos nomes.
PASSEAR: Inicialmente fazia efeito apenas em Jully, mas nessas férias Ana Júlia também aprendeu. Só é eu dizer passear, que as duas olham pra mim enquanto inclinam a cabeça. Se me levanto, elas se levantam e correm latindo, super felizes com o passeio que lhes aguarda.
GUIA: Apenas Ana Júlia aprendeu esse termo. Sempre quando voltamos das “passeadas” ela nos segue até onde iremos guardar os guias, geralmente o guarda-roupa. Quando chega a hora da próxima “passeada” e perguntamos: “Cadê o guia?!”, ela já fica a postos e corre para o guarda-roupa.
E essas só são algumas histórias que aconteceram com as minhas cachorrinhas, mas há inúmeras que qualquer pessoa que goste de animais com certeza irá contar e se vangloriar de quão esperto é o seu animal independente do que os céticos achem.
2 comentários:
Quando eu morava no Cambará, havia um cantinho perto do muro que era onde, normalmente, os cachorros faziam suas necessidades...
Um belo dia, eu estava observando os meus cachorros (a Cruela e o Cruel) e nesse dia meu pai havia queimado as folhas secas nesse lugar. O cruel estava rumando para esse cantinho e um pouquinho antes a Cruela percebeu o "perigo" e tipo alertou o macho. O Cruel latiu em retorno e continuou o rumo ao cantinho das necessidades, então a Cruela levantou e foi para cima do Cruel meio que ralhando com ele. Foi qd ele tomou outro rumo para fazer o seu cocô.
Eu fikei simplesmente besta!!!
kkkkkk
por isso nom tenho cachorros!
diz q a ecomonia mundail cresceria 10 por cento mais ao ano, sem eles !
vai saber!
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