O meu título foi muito tendencioso e principalmente pessoal. Para mim nenhuma arte se iguala aos livros, à literatura. Ela te dá palavras e o poder para você imaginar. O leitor não é um mero expectador, ele imagina os personagens, os cenários, a expressão, a voz, os sons, o cheiro, e até o tato. Que outra arte permite a você utilizar os cinco sentidos coordenados por sua imaginação?
Apenas a maior arte de todas seria capaz disso. A literatura, uma das minhas grandes paixões. Por enquanto, adoro agir como leitora, entretanto me arrisco, de vez em quando, a escrever uns pensamentos, que se multiplicam em minha cabeça, e preciso escrevê-los para que ela não exploda.
Como Nietzsche mesmo disse, as dores de cabeça dele eram as dores de parto para o nascimento de suas idéias. Então, elas nasciam quando eram colocadas no papel. Não que eu tenha a pretensão de me comparar a ele.
Então, como a Karina propôs um meme sobre um filme e sua frase mais marcante, proponho o mesmo para todos os meus leitores e amigos blogueiros (Karina, Lucas, Ryan, Filipe, Jaya, Maressa e todos mais), quanto aos seus livros prediletos.
Venho aqui falar então de “O conde de MonteCristo”, um livro excelente, um pouco diferente do filme, e escrito pelo grande Alexandre Dumas, mesmo escritor de “Os três mosqueteiros” e “O homem da máscara de ferro”.
A história se inicia em 1815 em Marselha, França. E todos os conhecedores da história mundial sabem que revoluções ocorreram nesse ano. Para quem não sabe, foi o retorno de Napoleão da Ilha de Elba, depondo o rei Luís XVIII.
No meio de todas essas conspirações e brigas entre bonapartistas e monárquicos, surge, envolvido nos mais altos sigilos e segredos da revolução, sem nem ao menos saber de nada, o jovem marinheiro Edmond Dantés, que mora com o velho pai e é noivo da linda catalã Mercedes. O jovem marinheiro contava apenas dezenove anos, e seria promovido a Capitão do Navio Pharaon.
Entretanto, um jovem não tem tamanha sorte sem cultivar inimigos. Dois deles, Danglars, que trabalha no mesmo navio e inveja sua posição, e Fernand, catalão que ama Mercedes, conspiram contra ele, levando-o a ser preso no Castelo de If, com seus sonhos destruídos.
Após vários anos, tão rico como uma mina de ouro, Dantés, agora conde de MonteCristo, retorna à França, sedento de vingança.
O livro é ótimo, tanto que li as 681 páginas, na tela do computador. Isso é que é vontade. O livro é de sorrir, chorar, xingar, exclamar, ficar desesperada quando sua mãe manda você sair do computador, à meia-noite e meia, apenas porque você está lá desde as sete horas da noite e ela não quer que você fique cega.
Vale muito a pena, e toda a granja.
Recomendo. E para deixar um gostinho, aqui há a frase que quase me fez cair da cadeira.
“__ Sou aquele que o senhor vendeu, entregou, desonrou; sou aquele cuja noiva o senhor infamou; sou aquele que o senhor calcou para se erguer até à fortuna; sou aquele cujo pai o senhor fez morrer de fome, que condenou a morrer de fome, e que, no entanto lhe perdoa porque necessita de ser também perdoado, sou Edmond Dantés!”
3 comentários:
pegou pesado comigo sim =/
Beleza... ainda na próxima semana posto sobre frase de algum livro...
Ah! e concordo... Literatura é a MAIOR DE TODAS AS ARTES!!!
justamente pelos motivos jah descritos por vc neste post...
"Criar" e "entrar" num novo mundo só baseado em palavras impressas em várias páginas é uma sensação... o que posso dizer?!... MARAVILHOSA!!
a propósito. Não vou atender ao teu meme por que meu último post já foi sobre um livro. na verdade, vou considerar que tu estás atendendo a um meme meu. hauhauhauahua
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