Ela tinha tudo o que queria. Tudo mesmo.
Não que ela tivesse ganhado um pônei aos 2 anos. Mas ela não queria um pônei mesmo. Ela queria uma boneca e ganhou.
Ela tinha realmente tudo o que queria, desde que nasceu. Não que fosse rica, apenas quando pedia algo, seus pais, vencendo todas as dificuldades, realizavam seu pedido.
Ela era feliz. Mas depois se cansou de ter tudo o que queria pelos outros, pelos pais, familiares, e amigos, que a protegiam e queriam lhe dar de tudo. Ela queria ter as coisas por suas próprias mãos. E foi à luta.
Começaram as provas, seus desafios, e ela se tornou a melhor aluna da sala. E estudava, estudava e estudava para tirar as maiores notas. Era o que ela queria e era o que conseguia.
Não que ela quisesse tirar as maiores notas para se sentir superior aos outros, ela não se sentia superior, embora algumas pessoas quisessem que ela se sentisse assim. Ela queria superar a si mesma, superar as expectativas dos professores, tirar a nota máxima. E conseguia. Na maioria das vezes, pelo menos.
Então chegou a prova mais importante de todas, que definiria seu futuro, sua profissão, ela poderia querer a profissão que fosse, que conseguiria, em qualquer lugar do mundo. Não por ela ser um gênio, ou ter uma inteligência fora do normal, nem era esnobe.
Apenas que ela conseguiria, pois ela passaria a vida inteira, deixaria de respirar, de fazer qualquer coisa, apenas lutaria por esse objetivo. Afinal, era fácil, só dependia dela. E então ela escolheu o curso mais difícil, pelo menos em sua realidade, não por querer aparecer, apenas porque parecia incrível e desafiador andar na linha tênue entre a vida e a morte. Era algo que já não dependia apenas dela, por isso um desafio ainda maior.
Mas então algo lhe pegou de surpresa, ou melhor, alguém, com seus olhos de floresta, logo após ela ter passado seu maior desafio até então.
Ele era perfeito. E ela o queria. Ah, como ela o queria... E então quis elaborar algum modo de alcançar seu objetivo: tê-lo. Mas era muito mais difícil do que qualquer aventura pela qual passara. Ela não poderia simplesmente se declarar, perderia a magia, queria que ele a amasse pelo que era, não por gostar dele.
E como demonstrar seu sentimento?! Ela era tímida! Ah, como ela era tímida... E então, ultrapassando suas barreiras, à sua maneira, ela tentou, tentou e tentou. E numa noite de lua cheia, ela descobriu algo que a fez perder a razão. Ela descobriu, tentando conter as lágrimas que se apressavam por sair por aquela fresta súbita que se abria no seu coração infantil, que sangrava pela primeira vez, que ela não teria tudo o que queria. Ela soube, com um simples sinal, ela soube que nunca o teria. Por mais que quisesse. Ah, como ela queria...
Um comentário:
foiiii vc que escreveu neh?!!!
OMGG
OMGG
eu vou virar sua fã daqui a pouco,é sério...
no momentoo não estou tendo muito tempo para fazer história e contos...
porque quando eu tenho,dico usando ele para ler a comunidade quando posso e para visitar seu blog,acredita?
dhUIDHUIHDUIDHDUI
sériooo cara...vc escreve muuuiot bemm e sua criatividade/inteligência e a maneira que vc envolve as pessoas quando lêem me emociona...
beijão Jerula,adoreii e espero que vc continue com sua fic do ddp x)
bom findii
;**
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