Como cegos tateando o ar
Buscamos o inalcançável
Na tentativa frustrada de amar
Fechamos os olhos ao inquestionável
Como pássaros que nos escapam das mãos
Cultuamos o inatingível
Como servos garimpando paixão
Tentando conservar o perecível
Como cisnes se admirando num lago
Reverenciamos a beleza
Dando pedestal a algo tão vago
Cuja efemeridade é a única certeza
Como teias nos prendemos à vida
Tentando conquistar a eternidade
Esquecendo-se de que ela deve é ser vivida
Só assim depois não teremos saudade
quem sabe...
Há 13 anos
Um comentário:
Nossa Jérula,
concordo completamente com o seu poema,
para variar fizesse ume um excelente uso das palavras,
gosto da alta emoção que você gera em cada uma delas.
;***
cuide-se
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