“Eu não nasci para pequenos amores.”
Kate Dantés
Eu não tenho tanta propriedade para falar sobre assuntos do coração, visto que a minha vida amorosa não seria digna de um estudo aprofundado, entretanto tenho um conhecimento teórico bastante amplo sobre tal tema, baseado nos melhores livros de romance, indo desde Meg Cabot e Marian Keyes a Jane Austen e Alexandre Dumas, filmes e uma minuciosa observação das pessoas ao meu redor.
Portanto, me atrevo a discutir sobre uma instituição falida. Não, não falarei do casamento, e sim de algo em maior decadência, o namoro.
Sim, o namoro. Caso você me pergunte, nem mesmo a política brasileira é tão sem futuro quanto o namoro.
Dentre a minha população estudada, grandes exemplos são minhas irmãs (elas me matarão se descobrirem que falei sobre elas). A R* (não pedi autorização para pôr o nome delas, sou a caçula, elas podem acabar me punindo) já teve uns oito namorados, a K* já deve ter passado dos oito mil (Hipérbole!!!), e estão solteiras. Usei-as apenas como exemplos, mas muitas pessoas ao meu redor estão ou estiveram na mesma situação.
Então, eu pergunto aos meus botões, de que serviram todas as promessas e juras de amor eterno?! Seriam elas falsas, ou é realmente possível amar mais de uma vez?! Acredito na primeira hipótese. Muitas pessoas namoram e convencem a si mesmas que amam as outras, mais por gostarem da sensação de “amar”, do que por estarem nutrindo um grande amor, como diria o grande Nietzsche.
Então você me diz: era amor sim. Então desapareceu?! Todas as músicas que pareciam dizer o que estavam sentindo?! Todas as confissões e “Eu te amo” tímidos, ou exagerados?! Tudo desapareceu como mágica??! Não, não era amor.
Ainda há hipótese de terem sido pequenos amores. Eu não nasci para pequenos amores.
Há explicações sociais, psicológicas, biológicas, antropológicas e românticas para o namoro. A vontade de encontrar alguém especial, sensação de completude e cumplicidade, os ferormônios, e outros hormônios em turbulência.
No entanto, qual o objetivo de namoros sem futuro?! Sem planos, apenas o momento?! Sei que a vida é feita de momentos, mas não momentos tão finitos. Um sorvete dura cinco minutos, um filme, duas horas, um livro, alguns dias, o amor não deveria ser a vida toda?!
Você ainda pode argumentar com a velha fábula do sapo que vira príncipe. É preciso beijar muitos sapos para encontrar o príncipe. Entretanto, se você já sabe de antemão que aquela pessoa nunca virará príncipe, qual a explicação para namorá-la?! Por que você precisa de alguém que lhe complete?! Sim, seria uma justificativa, mas se ela a completa, é amor de verdade, então deveria durar. Não adianta ignorar as peças que não se encaixam.
Por que a sociedade exige?! Por que os outros pensam que você não namora porque é um coitado ou tem algum problema psicológico?! Para os garotos ainda há a desculpa de não quererem compromisso. Para as meninas... Nem imagino o que os outros pensam.
E as pessoas que são felizes solteiras?! Eu sou desse time. Você ainda pode dizer que é acomodação, ou medo de se envolver. Talvez. Contudo, talvez sejam apenas pessoas que não nasceram para pequenos amores.
P.S.: Kate Dantés sou eu mesma, Kate vem do meu 2º nome, Katherine, e Dantés, vem do meu mentor, Edmond Dantés.
2 comentários:
Sou um cético por definição, e por isso tem pelo menos 3 coisas em que não acredito, e duvido de todo o resto. As 3 coisas são:
1-deus
2-amor
3-segundas chances
Eu não acredito no amor, e se ele realmente existe, então como explicar pessoas que se "amam", rompem, e viram inimigos mortais?
A propósito. As meninas hoje em dia tem um sede de compromisso além da minha compreensão. Meu último relacionamente terminou por forçação de barra da contraparte querendo namorar.
Meninas, me respondam: Isso é pressão da sociedade?
Poxa! Eu sou novo. Quero curtir minha vida!
hum... bom texto!!!
amor
confesso que acho essa palavra muuuuito forte para ser usado entre pessoas da nossa idade (simplificando... JOVENS!); justamente pq são jovens, naum viveram mto da vida e consequentemente não tem mto no QUE se basear para saber q com determinada pessoa o q vc sentiu foi "amor" e talz...
Exemplo: eu só tive 2 namorados até hj... o primeiro, malmente conta... pq o namoro durou uns 4 meses, parte dele foi escondido dos meus pais e blá, blá, blá...
Já o segundo, durou muuuuuito tempo (mais de 2 anos!) mas msm tendo gostado bastante dele, eu simplesmnente não sei afirmar que foi amor...
tipow, q depois de um tempo acaba rolando a célebre frase do "eu te amo" entre os casais, não é nenhuma inverdade... e não é por isso q já é para ser visto pelos outros como um casal que está tendo "amor de verdade"...
agora não sei afirmar que o q eu senti foi amor, 1º pq não tive outros namorados para poder "comparar" sentimentos novos com alguns já vividos...
e 2º justamente pq não acredito mto em amor na adolescência.
Por fim, não é pq um namoro acabou tendo um final e não foi amor de verdade q ele é menos importante ou fundamental para sua vida...
ter "amores pqnos" pode engradecer mto nos conhecimentos... garanto q esses conhecimentos, livros e nem filmes vão te dar, pois só são adquiridos quando VIVENCIADOS!!!
hum...
é vou fikar por aki msm!!!
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