terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Top tears – Livros (spoiler)

1. A cidade do sol – Eu estou num estágio de quase chorar só em ouvir esse nome e relembrar esse livro. Esse desejo só é reprimido por o final não ter sido muito triste. Mas eu sofri muito. Eu disse MUITO?! Pois é, disse. Eu já contei um pouco da história antes, da vida da Laila, da Mariam e do Tariq no Afeganistão desde a ocupação pela extinta União Soviética até a ocupação pelos EUA. É um livro histórico e instigador. Você não tem como sair o mesmo após lê-lo. A não ser que você não tenha coração nem glândulas lacrimais.

2. O conde de Monte Cristo – Oh, Meu Deus! Nenhum filme ainda conseguiu chegar perto da essência desse livro, e talvez nunca chegue. Como é possível que eles não tenham retratado o fato mais emocionante e torturante de todas as 618 páginas do livro. Edmónd Dantés, destruído e reerguido em busca de vingaça se vê numa rede de intrigas em que pouco precisa fazer para destruir a vida dos seus algozes, que são tão vis que já mortificaram a si mesmos e aos seus familiares. Sua vingaça alcança proporções jamais almejadas por ele, comprometendo até mesmo pessoas inocente, que nem ao menos eram nascidas antes de todo o início. Albert, o filho de sua infiel e amada Mercedes, em defesa de seu pai convida Edmónd a um duelo. Ele não pretende matá-lo, mas não havia outra alternativa, um dos dois haveria de morrer, e possivelmente não seria o Conde, tão habilmente treinado na arte das armas para sua vingança mortal.
No entanto, alguém se impô. Mercedes, a qual o conhecia agora apenas superficialmente como o frio conde que salvara seu filho em Roma. Pelo menos era o que Edmónd achava, quando ela repentinamente invade seu quarto e declara, ainda coberta em seus trajes negros de disfarce:
__Edmónd, não mate meu filho.
E apenas essas palavras, proferidas pela boca daquela que amava o fizeram abdicar da própria vida e se encaminhar ao local de sua morte, inconformado por toda a imensidão da sua vingança ser esvaecida apenas por um sopro daquela que o atingira com sua traição mais profundamente do que qualquer outro que o prendera no Castelo de If. Mas talvez aquela não devesse ser sua hora. É por isso que eu amo, amo mesmo, Alexandre Dumas.


3. A princesa no limite – O 8º livro da coleção em que a maior tragédia que poderia acontecer vem à tona, Mia Thermopolis e Michael Moscovitz, o casal mais perfeito de todos os tempos, que acompanho desde os meus 14 anos, e sonho com o dia em que encontrarei finalmente o meu Michael, chegou ao fim. Não de uma forma qualquer. E sim nas vésperas da viagem do Michael ao Japão, quando a Mia, inconformada por toda a aparente insensibilidade do namorado joga o colar de floco de neve no chão, símbolo de todo o amor que os preenchia há 2 anos ou mais.
Parece idiota, admito. Mas se você acompanha uma série de vários livros desde os 13 anos, sorrindo com suas alegrias, chorando com suas frustrações, você chorará muitas lágrimas quando todo aquele sonho parecer ter chegado ao fim. Por isso, aguardo ansiosa o 10º e último livro a coleção “O diário da princesa” em que enfim tudo será resolvido. Pelo menos é o que eu espero.

4. Harry Potter e as relíquias da morte – Todo fim de uma grande série já é motivos para muitas lágrimas, ainda mais se for uma em que vida e morte se encontram e desencontram constantemente, em que grandes batalhas acontecem simultaneamente. Quando o Harry percebe que terá que morrer para salvar a vida de todos, e que isso sempre estivera pre-determinado eu mal conseguia enxergar as palavras na tela do computador de tantas lágrimas que eu derramava. Eu estava certa da morte dele, e só me restava chorar. Esse é o mal dos livros, nós não podemos fazer nada para mudar um iminente final terrível, apenas esperar até o final e torcer pela piedade do escritor.

5. Crepúsculo – Não é o famoso crepúsculo de que todos falam, e que pretendo ansiosamente ler, e que possivelmente fará parte dessa lista, mas me refiro ao último e 6º livro da coleção “A mediadora” da Meg Cabot, a mesma escritora de “O diário da princesa”, mas ao contrário dessa coleção em que choramos por motivos mais brandos, mas não menos aterrorizantes, como término de namoro e destruição de sonhos, aqui realmente a vida e a morte e até planos paralelos estão envolvidos. A coleção começa a arrancar grossas lágrimas a partir do 4º livro, “A hora mais sombria”, e como era sombria, quando a presença, aparentemente eterna, do fantasma bonitão Hector “Jesse” da Silva, parece extinta. Desde então a nossa querida mediadora Suze e Jesse se descobrem apaixonados o que só aumenta o terror por medo de poderem se separar a qualquer instante, pela morte ou até mesmo pela vida.

6. A casa das sete mulheres – Difícil decidir qual me arrancou mais lágrimas, o livro ou a minissérie, ambos me emocionaram profundamente e estão marcados na minha alma. Manuela de Paula, nome da minha bem futura filha, Garibaldi, que preenche meus sonhos, principalmente encarnado pelo Thiago Lacerda, Esteban e Rosário, que conseguiram ainda serem mais lindos na minissérie, João Gutierrez e Mariana, poupados pelos autores globais por um sofrimento que ocorre e encerra o livro.

7. Olga – Camila Morgado, com toda a sua paixão, transformou o filme do ilustre Jaime Monjardim digno do livro em que fora baseado. Uma das histórias mais lindas de todos os tempos, e com seu final infeliz, e por ser baseado em fatos reais só o deixa mais arrebatador. Lágrimas são poucas para serem derramadas pelo sofrimento de Olga e seus companheiros comunistas. São verdadeiros mártires, não tanto pelas suas idéias, mas por amá-las com tanta paixão.

8. História de fadas – Com vergonha, confesso que é a única obra lida por mim de Oscar Wilde, não por falta de oportunidade, apenas de vontade. Um dos livros menores que já li, em edição escolar, mas não por isso menos merecedor de elogios e lágrimas. Eu devia ter uns 11 anos quando li, e ainda não reli, mas até hoje me recordo dos 4 contos narrados no livro, principalmente o do Hans, um amigo leal para um homem que não merecia, e um rouxinol que sacrificou sua vida pelo amor de um casal que nunca se formou. No entanto, eram mais lágrimas de raiva, como Oscar Wilde pôde ser tão insensível aos seus personagens, permitindo que eles sofressem assim.

9. Os miseráveis – O título já ilustra o quão triste o livro pode ser. Li apenas o adaptado, já que o original são 3 livros. Victor Hugo, com seu romance político mostra até onde pode ir a degradação humana. É um livro que merece ser lido e merece todas as lágrimas que possam umedecer suas páginas, por isso não há graça em lê-los no computador, como eu poderia fazer já que os tenho no PC.

10. Amantes da chuva – No auge da minha leitura de livros infanto-juvenis em que a biblioteca do CEFET-RR era o meu santuário e onde li mais de 70 livros, esse livro me marcou. Hélio e Ivone se conhecem e sentem uma paixão tão arrebatadora, tão enlouquecedora que são capazes de modificar o próprio clima, causando desastres que no início poderia ser interessante, atraindo a mídia, os curiosos, mas o amor deles era tão forte, que causava temporais tão intensos, capazes de destruir tudo e todos, até eles mesmos.

Um comentário:

Can disse, Hi, Nara?! disse...

eu não li o livro do 'conde de monte cristo'
caracoless
não sabia que ele era rechonchindinho também
*_*
devee ser ótimooo mesmo!!
adorei as descrições que você fez de cada livro,você deve fazer ótimas resenhas o//
e cara,você me lembra demaisssssssss a Mia,quanto mais leio seu blog,mas me lembro dela o//
e me dá mais vontade ainda de ler DDP 10!!!!!!!!1
aiii vou ter um trecooo
beijaoooo garota,e se cuidaaaa
continue escrevendooooo


;***